Pezão diz a servidores que permanência no governo até fim de 2018 é dúvida

Pezão diz a servidores que permanência no governo até fim de 2018 é dúvida

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, afirmou nesta quinta-feira que a única solução para o Rio é o acordo de ajuste fiscal e disse que não há previsão de quando vai pagar os salários atrasados, segundo os representantes de servidores recebidos em reunião no Palácio Guanabara. Os rendimentos de abril, maio e o décimo terceiro de 2016 estão pendentes, os planos de carreira estão congelados e aprovados em concursos não foram convocados. Esse é o primeiro encontro de Pezão com os servidores desde novembro de 2015, apesar de o Rio permanecer em um estado de calamidade há um ano.

O acordo de ajuste fiscal está paralisado pela falta de aprovação do teto de gastos exigido pela União. No encontro para discutir a situação dos trabalhadores, que teve também a presença do líder do governo na Alerj, Edson Albertassi, Pezão teria afirmado, inclusive, que, caso o estado não consiga sair da crise atual, sua permanência até o fim do mandato é dúvida, atesta o Extra.

— Por diversas vezes o governador falou que não sabe se continua no governo até o fim de 2018. É algo preocupante ver a queda de braço entre o Executivo e o Legislativo no Rio. Enquanto isso os servidores estão passando fome — disse um dos líderes do Movimento Unificado dos Servidores Públicos (Musp), Ramon Carrera, após a reunião, que durou duas horas e meia.

Nesta quinta-feira, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Jorge Picciani, enviou um e-mail a Albertassi (PMDB) criticando duramente Pezão. Na mensagem, ele fala até em votação para o impeachment do governador. Em entrevista ao programa CBN Rio, da Rádio CBN, Picciani afirmou que, se o acordo de recuperação fiscal não for homologado, o Rio só tem duas alternativas: intervenção federal ou impeachment do governador.

22/06/2017

Jornal Rede Repórter - Click e confira!




Botão Voltar ao topo