“1095 rosas de saudade, 1095 rosas de amor” para marcar os três anos da morte do empresário Guilherme Brandão

Guilherme Brandão, idealizador do Maikai.

Familiares e amigos do empresário Guilherme Paes Brandão, idealizador da casa de shows Maikai, se reuniram nesta quarta-feira, 22, em um ato chamado “1095 rosas de saudade, 1095 rosas de amor” para marcar os três anos da morte do empresário, ocorrida em fevereiro de 2014.

Vestidos de branco e distribuindo rosas, nas proximidades da casa de show, situada no bairro da Jatiúca, eles realizaram um tributo ao empresário e lembraram os mais de 1000 dias de sua partida.

Segundo o irmão de Guilherme, Brandão Júnior, essa foi uma das formas que a família e os amigos encontraram para homenageá-lo. “Mesmo a família estando muito abalada de ter recebido um ato de violência tão grande, tão brutal, a gente pensou que uma das maneiras de revertermos à situação era distribuindo amor para as pessoas, por isso que distribuímos as 1095 rosas brancas”, explicou.

Pai de Guilherme distribuindo as rosas.

Brandão Júnior contou ainda que o ato não tem o cunho de invocar justiça e reafirmou que é uma forma de demostrar amor e saudade.

“É impossível não lembrar, ele foi idealizador do Maikai, onde trabalhamos todos os dias. É impossível estar no Maikai e não lembrar dele. Quando estávamos nos reunindo para organizar as rosas e colocar os santinhos em cada uma, para distribuir para as pessoas, havia um clima de alegria e nostalgia. Ele era uma pessoa muito alegre e participava de tudo. O que nos deixa em paz é saber que ele estar em um bom lugar”, acrescentou.

Irmão de Guilherme distribuindo as rosas.

“A presença física dele faz muita falta para todos os familiares e amigos”, finalizou o irmão, que conclamou os amigos a participarem da missa na Igreja Divino Espírito Santo, na Jatiúca.

Segundo o site Cadaminuto, Guilherme Paes Brandão foi assassinado no dia 26 de fevereiro de 2014, dentro do bar e restaurante Maikai. Inicialmente o crime foi anunciado como um assalto em que ele teria reagido. Após investigações o então gerente do local, Marcelo Santos Carnaúba, foi apontado como suspeito de ter cometido o crime e foi pronunciado por homicídio duplamente qualificado, em dezembro de 2015.

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