O ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, devolveu ao juiz federal Sergio Moro as investigações da Operação Acarajé, que tem como alvos João Santana e Mônica Moura, e da Operação Xepa, que revelou a existência de departamento da propina na Odebrecht.
A Operação Acarajé reuniu elementos suficientes para que Moro possa decretar a prisão de Lula.
Em relatório de análise, divulgado pelo jornal O Estado de S. Paulo, delegado da Operação Acarajé revelou suspeita que Odebrecht ‘arcou com os custos de construção do Instituto Lula e/ou de outras propriedades pertencentes a Luiz Inácio Lula da Silva’
A Polícia Federal aponta para ‘possível envolvimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em práticas criminosas’. Em relatório de 44 páginas anexado ao inquérito da Operação Acarajé – 23.ª etapa da Lava Jato -, em que complementa pedido de buscas o delegado Filipe Hille Pace analisa a anotação ‘Prédio (IL)’ encontrada em celular do empresário Marcelo Odebrecht ao lado de valor superior a R$ 12 milhões.
“Em relação à anotação “Prédio (IL)” a Equipe de Análise consignou ser possível que tal rubrica faça referência ao Instituto Lula. Caso a rubrica “Prédio (IL)” refira-se ao Instituto Lula, a conclusão de maior plausibilidade seria a de que o Grupo Odebrecht arcou com os custos de construção da sede da referida entidade e/ou de outras propriedades pertencentes a Luiz Inácio Lula da Silva.”
CONFIRA O TRECHO DO RELATÓRIO QUE CITA O EX-PRESIDENTE