Você conhece o mundo dos K-dramas?

Além de conquistar fãs mundo afora, as produções audiovisuais sul coreanas também tem sido explorada através de estudos nas academias

Dorama ‘Tudo bem não ser normal’ . Crédito: Reprodução/Netflix

A Hallyu ou onda coreana tem ultrapassado as fronteiras do país asiático e feito fãs mundo afora, a exemplo do Brasil. Entre os produtos culturais que se destacam estão os K-dramas ou doramas, que são produções audiovisuais, como a série Round 6 da Netflix, e que além de despertarem a paixão de fãs, também despertam a curiosidade no mundo acadêmico, já que, aos poucos, pesquisas estão sendo realizadas para entender o fenômeno.

Segundo registros históricos, os K-dramas surgiram durante a ocupação japonesa na Coreia do Sul. A princípio, eles eram radionovelas e, posteriormente, o conteúdo migrou para a televisão. Essas produções tem semelhança com as séries televisivas estadunidenses, mas possuem suas próprias características. Entre os K-dramas é possível encontrar produções com uma temporada e divididas em três formatos, como os dramas semanais, com cerca de dezesseis episódios de aproximadamente uma hora; os dramas curtos, que possuem dois ou quatro episódios, com duração de duas ou quatro horas e os dramas longos, que podem chegar a mais de cinquenta episódios.

Após receber a indicação de um K-drama para assistir, por meio de uma amiga, a estudante de Jornalismo do Centro Universitário Tiradentes (Unit/AL) Clara Lis Cavalcante tomou gosto pelo gênero. Essa admiração, inclusive, foi explorada pela estudante por meio de um trabalho em grupo que ela realizou sobre cultura pop.

“Como consumidora de doramas e tudo o que envolve esse universo, a vontade de produzir conteúdo acerca disso foi bastante natural. Acredito que são produções que estão em ascensão e que, com o tempo, as pessoas deixaram um pouco de lado o preconceito sobre essa indústria”, comenta.

Ela ainda conta que, futuramente, pretende se aprofundar na pesquisa sobre doramas. Mas que, a princípio, acredita que essas produções audiovisuais foram impulsionadas pelo sucesso de outros produtos do entretenimento, como o K-pop, que, atualmente, tem entre suas bandas mais famosas o BTS.

“Eles acabaram abrindo espaço para a indústria oriental como um todo. E, ainda sobre os doramas, existem para todos os gostos. Mas eu, particularmente, gosto muito dos romances”, confessa.

Para quem deseja começar a explorar esse universo, a estudante indica três produções. São elas: Tudo bem não ser normal, A historiadora Goo Hae-Ryung e Navillera. Os três produtos possuem uma temporada e estão disponíveis na Netflix – serviço de streaming que se destacou por possuir em seu catálogo produções sul-coreanas que fizeram sucesso com o público.

A primeira indicação é de uma comédia que gira em torno de uma autora de livros infantis e de um cuidador. A segunda é classificada como um romance, onde a personagem Goo Hae-ryung confronta a sociedade e inicia uma nova jornada ao se candidatar ao posto de historiadora oficial da corte coreana. E a terceira e última indicação é de um drama, que conta a história de dois homens, de realidades bem diferentes, e que se conhecem através do balé.

 

 

 

*Com Algo Mais Consultoria e Assessoria e Grupo Tiradentes

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