Videomonitoramento auxilia agentes para manutenção da ordem nos presídios de Alagoas

Atualmente, 240 câmeras estão instaladas no sistema prisional; imagens capturadas são armazenadas e podem ser utilizadas futuramente pelo Serviço de Inteligência

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Unidades prisionais são monitoradas por 240 câmeras de alta definição e uma equipe de plantonistas 24 horas, Foto: Márcio Ferreira

Os agentes penitenciários ganharam, no início do ano, uma importante ferramenta para auxiliar na prevenção, antecipação e combate aos possíveis crimes cometidos no sistema prisional. Atualmente, 240 câmeras de alta definição estão instaladas nas principais vias de acesso das unidades prisionais e são monitorados por uma equipe de plantonistas 24 horas.

“Além da tecnologia e dos monitores operando os equipamentos, é fundamental alinhar os procedimentos para reduzir o tempo de resposta entre o fato criminoso detectado pelas câmeras e a intervenção dos agentes penitenciários nas unidades prisionais”, afirma o analista-chefe da Central de Monitoramento Eletrônico de Presos da Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris), Rosivaldo Camelo.

Nesta segunda-feira (4), o gestor da Seris proferiu a palestra “Importância do Videomonitoramento para o Sistema Prisional”, na Escola Penitenciária. Durante a palestra, dirigida aos agentes penitenciários, foram abordados procedimentos para normatizar e regular as atividades. O objetivo é garantir a integridade física e mental dos servidores, reeducandos e demais envolvidos no sistema prisional.

Para o agente penitenciário Marcelino Falcão, é importante que o servidor seja parte integrante do processo de fiscalização feito pela Central de Videomonitoramento. “A câmera é mais um olho em favor do agente. Por isso é imprescindível conhecer a dinâmica de funcionamento do sistema para intervir, mantendo a ordem e disciplina sempre que necessário, conforme prevê a lei”.

Além de prevenir, as câmeras instaladas também geram registros que podem ser utilizados futuramente para esclarecer crimes. Todas as imagens captadas são automaticamente arquivadas em um banco de dados da Central de Monitoramento, podendo ser utilizada a qualquer momento pelo Serviço de Inteligência do sistema prisional e Poder Judiciário, auxiliando suas decisões.

Victor Costa – Agência Alagoas

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