Ufal emite nota de repúdio contra cortes de recursos destinados à pesquisa

A Universidade Federal de Alagoas, por meio da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (Propep), vem a público repudiar mais um ataque à pesquisa e à ciência, por parte do Ministério da Economia, que retirou R$ 600 milhões que já estavam garantidos ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A instituição se une às demais entidades científicas de pesquisa e desenvolvimento do país contra mais uma tentativa de inviabilizar a pesquisa científica e a produção de conhecimento.

Veja abaixo a íntegra da nota:

Nota de Repúdio contra corte de recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

A Universidade Federal de Alagoas vem publicamente exteriorizar extrema insatisfação, manifestando-se contra o remanejamento financeiro executado pelo Ministério da Economia, que teve por consequência o corte de mais de R$600 milhões em recursos que seriam destinados, em 2022, ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Essa ação arbitrária representa grave ameaça à ciência do Brasil, sendo mais uma das várias que prejudicam e desestruturam as universidades públicas do país, comprometendo os processos de desenvolvimento de pesquisas e a formação de estudantes em nível superior.

O corte pode comprometer 90% dos recursos destinados à ciência que apoiam os projetos e as bolsas de pesquisas nacionais, deixando o país e a comunidade científica barbarizados. A ação a partir da interpretação que gastos em pesquisa são despesas pelo atual governo federal, com apoio do congresso, representa escopo de argumentos políticos infundados, ilógicos, equivocados e de total falta de compromisso com a educação e a sociedade, sem sequer considerar a comunidade científica e o setor produtivo, o que pode ameaçar a sobrevivência do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Assim, a Ufal se une às demais entidades científicas de pesquisa e desenvolvimento do país em Moção de Repúdio contra mais essa tentativa de desestruturação da produção do conhecimento, tão importante para sociedade e para o desenvolvimento nacional.

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