Taxa de ocupação de UTI por COVID-19 cai em 90% dos estados brasileiros

Os números de ocupação de leitos de UTI apresentaram uma queda em 90% dos estados brasileiros, segundo atualização da Fiocruz. De acordo com o comunicado, 85% das capitais do país estão fora da zona de alerta, ou seja, com menos de 60% dos leitos ocupados.

São dois os estados que ainda estão na zona crítica: Roraima, com 82% de ocupação, com a capital Boa Vista com mesma porcentagem crítica; e Rio de Janeiro, onde houve a queda de 72% para 66% na taxa de ocupação, entrando em alerta classificado como intermediário. Na capital, a ocupação segue em porcentagem crítica de 94%.

Além da redução de internações nas UTIs, o Brasil registrou, na última quarta-feira (8), a redução na média móvel de mortes (461), sendo a menor desde o dia 13 de novembro. A Fiocruz atribui os números positivos à campanha de vacinação, mas ressalta que transmissão do vírus continua intensa e que “diversos casos assintomáticos ou não confirmados podem estar ocorrendo, sem registro nos sistemas de informação”.

Os pesquisadores da Fiocruz esperam que o programa de vacinação seja finalizado o quanto antes, inclusive de crianças e adolescentes com 12 anos ou mais. “É preciso que seja concluído, o mais brevemente possível, o esquema vacinal de todos os adultos acima de 18 anos. A imunização de crianças e adolescentes também precisa ser iniciada e os gestores devem considerar em seu planejamento o estabelecido quanto à ordem de prioridades”, diz a nota.

Os estados com a menor taxa de ocupação são Acre com 7%, Alagoas com 14%, Amapá com 16%, Minas Gerais com 29% e São Paulo com 33%. Estão fora da zona de alerta 22 capitais brasileiras. Merecem destaque pelas quedas nos percentuais as cidades de Fortaleza (60% para 55%) e Belo Horizonte (61% para 56%), que deixaram a zona de alerta intermediário, bem como Curitiba (75% para 65%), Porto Alegre (66% para 61%) e Goiânia (69% para 65%).

Acesse o boletim completo, realizado pela Fiocruz.

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