Suspeitos de estupro coletivo são identificados; vítima é ouvida em hospital

Suspeitos de estupro coletivo são identificados; vítima é ouvida em hospital

Quatro suspeitos do estupro coletivo de uma menina de 12 anos já foram identificados, informou o delegado-assistente da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav), Rodrigo Moreira. O crime ocorreu na Baixada Fluminense e foi compartilhado em redes sociais.

Na manhã desta segunda-feira, a garota e a tia que denunciou o estupro à polícia foram à Dcav. As duas chegaram com os rostos cobertos por camisas da Polícia Civil. De lá, elas foram encaminhadas para o Centro de Atendimento ao Adolescente e à Criança (Caac), que funciona no Hospital municipal Souza Aguiar, no Centro, onde a menina será ouvida. Depois, a vítima receberá medicação contra doenças sexualmente transmissíveis, informa o Extra.

— Não temos ainda o nome completo deles (os suspeitos), mas temos os apelidos. São todos moradores da mesma comunidade que ela mora — disse Rodrigo Meira.

Segundo o delegado, a Polícia Civil fez uma solicitação para o Facebook preservar todo conteúdo que mostra o ato contra a menina. Foi pedido o congelamento de duas páginas fechadas da rede social — assim, mesmo que as pessoas deletem as mensagens, os registros serão mantidos —, nas quais estavam sendo compartilhados o vídeo e comentários sobre ele.

— As imagens começaram a ser compartilhadas (na rede social) ao longo da semana e fugiram ao controle quando começaram a ser compartilhadas pelo WhatsApp.

Crime registrado em vídeo

No vídeo compartilhado em redes sociais, pelo menos cinco rapazes aparecem nus. A vítima grita pedindo para que o estupro pare, mas os homens continuam com as agressões. Ela também tenta se esconder atrás de uma almofada.

“Cala a boca. Vão ficar ouvindo a sua voz e vão saber que é tu”, diz um dos agressores.

“Tapa o rosto da novinha”, diz o outro nas imagens.

Informações preliminares dão conta de que a menina só conhecia um dos rapazes envolvidos.

De acordo com o delegado Rodrigo Moreira, a polícia estuda a inclusão da menina em um programa de proteção, mas ainda terá que discutir isso com a família.

08/05/2017

Jornal Rede Repórter - Click e confira!




Botão Voltar ao topo