Suspeito de matar mulher na frente da filha era namorado da vítima, diz polícia

suspeito
A Polícia Civil do Rio do Janeiro informou que o Rojelson Santos Baptista, de 36 anos, suspeito de matar a dona de casa Christiane de Souza Andreade, de 46, tive um relacionamento com a vítima. Segundo o delegado titular da Divisão de Homicídios, Fábio Cardoso, eles foram namorados. A informação foi confirmada durante coletiva de imprensa realizada, na manhã deste domingo, na sede da especializada.

— O Rojelson era namorado da Christiane. Eles estavam juntos há 3 anos. Recentimente ela quis terminar o namoro, mas ele não concordou. Ele estava muito enciumado e achava que ela estava com outra pessoa — disse Cardoso: — O Rojelson sabia te toda a rotina dela. inclusive de que ela estava indo ao supermercado. Tudo indica que ele foi para matá-la. Ele já estava, inclusive, com uma faca.
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Ainda de acordo com o delegado, em 2012, Rojelson tentou matar uma ex-companheira, na Pavuna, na Zona Norte do Rio:

— Na ocasião, ele também esfaqueou a ex-mulher.

Rojelson foi preso na noite deste sábado, após ter sido agredido por populares, na Praça da Bandeira, na Zona Norte do Rio. Ele estava vagando pela rua e populares o prenderam e, antes de chamar a polícia, o espancaram. O suspeito foi levado para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio, e depois seguiu para a Divisão de Homicídios (DH). Em depoimento, ele admitiu ter cometido o crime.

Neste domingo, o juiz de plantão do Tribunal de Justiça do Rio decretou a prisão temporária por 30 dias de Rojelson.

Durante a coletiva, o delegado também comentou sobre as imagens de uma câmera de segurança que conseguiu flagrar o momento em que Rojelson se aproxima da namorada que estava acompanhada pela pela filha.

— Já estamos analisando esse vídeo. Na imagem, ele aparece conversando com Christiane e tenta reatar ao namoro – diz o delegado.

O suspeito foi indiciado por homicídio triplamente qualificado – feminicídio, motivo torpe e sem chance de defesa para a vítima – e deve ter a prisão preventiva solicitada à Justiça nos próximos dias.

Investigação paralela

Enquanto a Polícia Civil fazia a investigação oficial, um grupo de familiares e amigos da dona de casa resolveu montar uma estratégia para tentar pegar o suspeito do crime. Um amigo de Christiane disse ao EXTRA que um dia depois do crime foi criado um grupo de WhatsApp para tentar encontrar o suspeito.

— Estávamos todos muito indignados e resolvemos fazer uma investigação parelela do caso. A gente já tinha a identificação do Rojelson e sabíamos que ele já havia morado na comunidade do São Carlos (perto do local do crime). Atualmente, ele estava morando na rua e vagava sempre pela região — contou o amigo da dona de casa, que pediu para não ser identificado: — Ontem (sábado), por volta das 18h, um amigo taxista viu o Rojelson, quando passava pela Praça da Bandeira, e convocou as pessoas do grupo para ir detê-lo.

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Investigação paralela

Enquanto a Polícia Civil fazia a investigação oficial, um grupo de familiares e amigos da dona de casa resolveu montar uma estratégia para tentar pegar o suspeito do crime. Um amigo de Christiane disse ao EXTRA que um dia depois do crime foi criado um grupo de WhatsApp para tentar encontrar o suspeito.

— Estávamos todos muito indignados e resolvemos fazer uma investigação parelela do caso. A gente já tinha a identificação do Rojelson e sabíamos que ele já havia morado na comunidade do São Carlos (perto do local do crime). Atualmente, ele estava morando na rua e vagava sempre pela região — contou o amigo da dona de casa, que pediu para não ser identificado: — Ontem (sábado), por volta das 18h, um amigo taxista viu o Rojelson, quando passava pela Praça da Bandeira, e convocou as pessoas do grupo para ir detê-lo.

Ainda de acordo com o amigo da vítima, muita gente acabou se revoltando e agredindo o suspeito, mas os policiais militares que chegaram ao local os impediram de continuar o espancamento.

Segundo o tio da Christiane, o militar reformado do exército, Tobias Luiz Silveira, de 68 anos, durante a investigação paralela, a família conseguiu localizar duas testemunhas que presenciaram o momento do ataque à dona de casa.

Entenda o caso

Christiane, saiu de casa, no Estácio, para fazer compras rápidas em um mercado a poucos passos de distância, no início da noite de quinta-feira. Em vez de voltar com os mantimentos, perdeu a vida ali mesmo, na porta do estabelecimento, situado a pouco mais de 300 metros do Hospital Central da Polícia Militar e a 800 do Centro Integrado de Comando e Controle do governo estadual.
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Pessoas que presenciaram o crime relatam que o suspeito pediu dinheiro a Christiane e ouviu uma negativa. Ele teria, então, sacado a faca, momento em que a vítima disse conhecê-lo: “O que é isso, rapaz, eu sei quem você é”. O apelo não bastou para evitar os golpes.

EXTRA

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