Sobrinhos substituem tios em disputa por prefeitura de AL

A eleição no município de Dois Riachos, no sertão de Alagoas, terá uma disputa diferente de pleito anterior

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A eleição no município de Dois Riachos, no sertão de Alagoas, terá uma disputa diferente de pleito anteriores.

Em 2016, as duas famílias que brigam pela prefeitura – nos últimos doze anos – resolveram colocar os sobrinhos como pré-candidatos a prefeito.

Oposição e situação trabalham nomes (com a mesma genética e hereditariedade política) para concorrer à prefeitura local.

Ao invés do ex-prefeito do município, Jailton Matias (PR), a vez é do jovem Júnior Matias (PSD), sobrinho do ex-gestor, como oposição.

O pré-candidato conta ainda com os apoios do deputado estadual Jairzinho Lira (PMDB); do prefeito de Feira Grande, Veridiano Almir (PMDB); além do Partido Solidariedade, quatro vereadores e várias lideranças da região.

Do lado da atual prefeita, Rosa Camilo (PSDB), no grupo situacionista, também vai o sobrinho e ex-secretário municipal de Agricultura, Ramon Camilo (PRP), em defesa dos Camilos.

O ex-prefeito Antônio Neto, marido da atual prefeita e tio do ex-secretário, escolheu Ramon como o sucessor familiar no lugar da esposa que está cumprindo o segundo mandato.

Rosa Camilo é prefeita desde 2009, foi reeleita em 2012 e conclui o mandato em 2016.

A família Camilo só não quer perder a mamata, o Poder e nem deixar que a família Matias retome o Executivo em outubro vindouro.

Camilo X Matias  

Camilo e Matias se digladiam pelo Poder da pequena Dois Riachos desde a eleição de 2004, ano em que Jailton conseguiu se eleger prefeito da cidade pela primeira vez.

Ao tentar sua reeleição, em 2008, Matias perdeu para Rosa Camilo, candidata da oposição, que venceu as eleições com uma diferença de quase oitocentos votos.

Em 2012, Camilo e Matias travaram mais uma briga pela prefeitura. Rosa Camilo foi reeleita prefeita com 3.572 votos (56,03% dos votos válidos) e derrotou pela segunda vez consecutiva o ex-prefeito.

Na eleição de outubro deste ano, portanto, pela terceira vez – polarizando o pleito – os dois grupos políticos estão em busca do voto do eleitorado riachense numa disputa repetitivamente familiar.

Resta saber se há uma terceira via na disputa para despolarizar o pleito.

Será?

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