Sesau orienta sobre o que fazer em caso de acidentes com animais venenosos

animal

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) orienta a população como evitar e o que fazer após ser vítima de acidentes com animais peçonhentos. A coordenadora do Programa de Combate a Vetores da Sesau, Silvana Tenório, afirma que eles são capazes de produzir veneno e possuem algum apêndice para injetá-lo para sua defesa ou ataque de uma presa.

“Os animais mais comuns em Alagoas são escorpiões, aranhas, cobras, além de lacraias, águas-vivas e caravelas”, explicou a coordenadora. Ela ressalta que o cidadão deve sempre ter cuidado ao entrar em lugares que ficaram fechados por muito tempo, lembrando-se de bater os colchões antes de usá-los e sacudir com cuidado roupas, sapatos, toalhas e lençóis que ficaram por um longo período sem uso.

Outra providência importante é afastar as camas das paredes e vedar frestas e buracos em paredes e assoalhos, além de manter a limpeza da casa e evitar o acúmulo de lixo. “Os cuidados diminuem o risco dentro de casa”, explicou Silvana, lembrando que, ao se deparar com um animal venenoso, o cidadão deve manter uma distância segura dele e entrar em contato com o Corpo de Bombeiros através do número 193.

Em Alagoas, existem oito unidades de referência para o tratamento às vítimas de animais peçonhentos: Unidade de Emergência Dr. Daniel Hoully, em Arapiraca; Hospital Carvalho Beltrão, em Coruripe; Unidade Mista Dr. Antenor Serpa, em Delmiro Gouveia; Hospital Regional Santa Rita, em Palmeira dos Índios.

As pessoas podem procurar ainda a Unidade Mista Senador Arnon de Melo, em Piranhas; Unidade de Emergência Antônio de Jesus, em Penedo; Unidade Mista Djalma dos Anjos, em Pão de Açúcar; e Hospital Escola Hélvio Auto, em Maceió.

No entanto, na capital, a coordenadora do Programa de Combate a Vetores recomenda que a vítima procure um dos cinco Ambulatórios 24 Horas. Isso porque, apenas os casos moderados e graves, de acordo com Silvana Tenório, devem ser encaminhados para o Hospital Escola Hélvio Auto.

O Ambulatório Assis Chateaubriand está situado no Tabuleiro do Martins; o Dom Miguel Câmara, na Chã da Jaqueira; João Fireman, no Jacintinho; Denilma Bulhões, no Benedito Bentes, e Noélia Lessa, no bairro da Levada.

“Em casos mais delicados, a vítima deve ser encaminhada para o Hospital Escola Dr. Hélvio Auto (HEHA), que por receber demanda específica e por ser unidade de referência, só admite pacientes com encaminhamento ou em casos excepcionais de atendimento daqueles que compõem grupo de maior risco”, destacou.

Silvana ressaltou, ainda, que nos casos de picadas de cobra é importante a vítima capturar o animal  e trazê-lo vivo ou morto para o Hospital Hélvio Auto dentro de um recipiente, para que possa ser identificado e, assim, administrar o soro antiofídico adequado.

Ascom Sesau

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