Sesau alerta para o risco do aumento de diarreia durante as chuvas em Alagoas

Problema pode ser evitado ao lavar as mãos e evitando o contato dos alimentos com a água contaminada

As doenças de veiculação hídrica ocorrem porque as pessoas se infectam facilmente com água ou lama contaminada durante as enchentes. (Foto: Thiago Sampaio)

As fortes chuvas estão causando muitos estragos em Alagoas, a exemplo de alagamentos e o transbordamento de córregos e rios. Além dos transtornos estruturais, há também o risco do aumento das doenças de veiculação hídrica, a exemplo da diarreia, que somente este ano já atingiu 48.322 pessoas no Estado.

 

As diarreias agudas estão entre as doenças de veiculação hídrica que mais atingem a população durante o período chuvoso e de pós-chuva, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).

 

Segundo a técnica do Programa de Combate às Doenças de Veiculação Hídrica, Jean Lúcia dos Santos, esse problema ocorre, orque as pessoas se infectam facilmente com água ou lama contaminada.

 

“Para as pessoas atingidas pela enchente, o ideal é ferver a água antes de consumir, seja para beber ou para cozinhar. Também é necessário que antes de preparar os alimentos as mãos sejam higienizadas, além de aplicar hipoclorito de sódio na água onde os alimentos serão lavados”, orientou a técnica da Sesau.

 

Jean Lúcia dos Santos informou que os 102 municípios alagoanos recebem cotas mensais de hipoclorito de sódio da Sesau. “Caso seja necessário, os gestores das Secretarias Municipais de Saúde podem solicitar o aumento destas cotas, bastando contatar o Programa de Combate às Doenças de Veiculação Hídrica da secretaria”, explicou.

 

Sintomas e Tratamento

 

Jean Lúcia dos Santos ressalta que, entre os principais sintomas da diarreia estão a presença de fezes líquidas na evacuação, febre súbita, dores de cabeça, abdominais e náuseas.

 

“Caso o contato com as águas das enchentes seja inevitável e a pessoa comece a sentir esses sintomas, procurar imediatamente a Unidade Básica de Saúde mais próxima de casa e informar para os profissionais que teve contato com água contaminada”, finalizou.

Ascom – 30/05/2017

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