Senadores estão próximo de provar ação genocida de Bolsonaro

Genocídio é o extermínio deliberado de pessoas motivado por diferenças étnicas, nacionais, raciais, religiosas e, por vezes, sociopolíticas. O objetivo final do genocídio é o extermínio de todos os indivíduos integrantes de um mesmo grupo humano específico.

Ao apostar em ‘contaminação natural’ da população pela Covid-19, onde chegou a dizer: ‘morra quem tiver que morrer’, o presidente Jair Bolsonaro pode ter sentenciado à morte milhares de brasileiros inocentes, que não tiveram a chance de tomar uma vacina e impedir o fim precoce.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instalada no Senado já ouviu diversos membros do governo federal e também especialistas sobre o assunto. Cada vez fica mais claro que o presidente Bolsonaro, deliberadamente, apostou ‘na morte natural’ dos brasileiros, no que ficou conhecido como imunidade de rebanho, quando as pessoas foram encorajadas pelo presidente a saírem às ruas, numa contaminação total. Desta forma, com a contaminação em larga escala, também haveria mortes em larga escala até que um percentual grande da população já estivesse tão contaminada que o vírus seria controlado, isso às custas de milhares de mortos. Mais ou menos o que vemos atualmente.

Bolsonaro e seu gabinete paralelo recusou inúmeras ofertas de laboratórios para a aquisição de milhões de vacinas, o que evitaria mortes, internamentos e o país já teria outro patamar da pandemia, podendo até voltar a viver normalmente, devido ao controle através das vacinas. Mas não foi isso que aconteceu.

O presidente e seus subordinados aturam firmemente para evitar a compra das vacinas. Bolsonaro chegou a intervir na ANVISA para evitar que fosse liberada a vacina do Instituto Butantan, a Coronavac. Ou seja, se dependesse de Bolsonaro o Brasil estaria até hoje sem qualquer imunizante, levando milhares e talvez milhões à morte.

Toda essa carnificina promovida por ações deliberadas do governo está sendo investigada pela CPI, que tem como principal função apontar responsabilidades e, quem sabe, oferecer denúncia à Procuradoria da República, apontando Bolsonaro e seus subordinados como responsáveis diretos por parte importante das mortes já registradas e outras tantas que ainda vão acontece, já que a pandemia está longe de ser controlada no país por falta de vacinas.

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