Sede do Fluminense é pichada com frases contra o presidente e cobrança por atrasados

O novo tropeço do Fluminense, desta vez um empate em 0 a 0 com o Ceará, no Maracanã, aumentou a crise do clube. Na noite desta segunda, o muro da sede das Laranjeiras foi pichado com xingamentos, protestos contra a diretoria e cobranças em relação aos pagamentos atrasados.

As pichações dão o tom da crise tricolor, na qual fatores externos têm influenciado nos resultados. Os jogadores não recebem direitos de imagem há cinco meses. Já em relação ao pagamento registrado em carteira o atraso é de dois meses. A dívida não se limita aos atletas. Funcionários e fornecedores também estão sem receber, informa o Extra.

Na última quarta, os jogadores cobraram o diretor de futebol Paulo Angioni pelo dinheiro devido. A cena ocorreu no vestiário da Arena Palmeiras. O dirigente admitiu publicamente o episódio, mas não estipulou nenhum prazo para quitar a dívida. Nesta segunda, após o jogo, o técnico Marcelo Oliveira admitiu que o problema tem atrapalhado.

– Eu não quero entrar no mérito das dificuldades administrativas do clube. Mas elas são públicas e óbvias. O ideal é que fosse completamente diferente. Por mais que os jogadores estejam concentrados e treinando muito, isso acaba refletindo um pouco.

Esta foi a quinta partida do Fluminense sem vitória. Também foi a quinta sem que a equipe consiga marcar um gol. Com 42 pontos, o time das Laranjeiras conseguiu aumentar para cinco a distância para o Z-4. Mas ainda não se livrou matematicamente do risco de queda. A próxima partida será na quinta-feira, contra o Bahia, em Salvador.

20/11/2018

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