Saúde intensifica ações contra a dengue, zika e chikungunya

Até a primeira semana de julho, Maceió registrou crescimento de 6,6% de casos de dengue em relação ao mesmo período de 2020

O município de Maceió tem 64% dos seus 50 bairros com situação satisfatória em relação ao risco de ocorrência de epidemia de arboviroses que têm, entre as mais comuns, as transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como a dengue. Considerando o cenário até a primeira semana de julho, houve 6,6% de crescimento de casos de dengue em relação ao mesmo período de 2020. Já com relação aos casos de chikungunya e zika, nos períodos citados, houve redução de 24,56% e 36%, respectivamente.

A conclusão está no 1º Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti – LIRAa, realizado pela Coordenação do Programa de Controle do Aedes aegypti e divulgado pela Gerência de Doenças Transmitidas por Vetores e Animais Peçonhentos da Secretaria Municipal de Saúde. O levantamento foi realizado de 21 a 25 de junho.

O resultado reflete o trabalho de inspeção realizado em 16.537 imóveis da capital e tem a finalidade de fornecer informações qualificadas para direcionar as ações de prevenção e controle do mosquito no município, que já vêm sendo intensificadas pelas equipes de agentes de endemias, principalmente nos bairros que apresentaram altos índices de infestação.

“O LIRAa é um instrumento orientador para nossas ações de controle do Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus e, além de identificar as áreas com o maior número de focos de reprodução do mosquito, nos aponta quais são os tipos de recipientes mais comumente encontrados, como criadouros, sobre os quais temos que atuar mais diretamente”, afirma a gerente Carmem Samico.

Neste 1º LIRAa, foram detectados índices elevados de infestação – com risco de epidemia – nos bairros do Pinheiro (13,4%), Ponta da Terra (11,9%), Pitanguinha (11,5%), Canaã (10,2%), Jardim Petrópolis (10%) e Ponta Verde (9%), entre outros, com índices de infestação predial acima de 4%.

Dentre os tipos de criadouros predominantes encontrados durante a pesquisa estão os depósitos em nível de solo ou que podem ser removidos, como tampas de balde, potes, tonéis, caixas d’água no chão, vasos de planta descartáveis, sucatas em terrenos baldios, etc.

“Orientamos toda a população a se manter alerta em relação ao acúmulo de água em recipientes que possam servir de criadouro para o mosquito, gerando aumento da transmissão das arboviroses. Dessa forma, é preciso que cada cidadão promova a inspeção no seu próprio domicílio semanalmente para descarte de materiais”, ressalta Carmem.

Disque Dengue

Ela destaca que a população também pode lançar mão do Disque Dengue (3312-5495) para informar ao município qualquer local que apresente características propícias para a proliferação do mosquito, como terrenos baldios, casas abandonadas ou com piscinas desativadas.

Com o registro de casos até a primeira quinzena de julho deste ano somando 507 notificações para dengue, o município de Maceió registrou um aumento de 6,11% em relação ao número de casos notificados no mesmo período de 2020, que foi de 476 casos. Já com relação à chikungunya e zika, nos períodos citados, houve redução de 24,56% e 36%, respectivamente, em relação ao número de casos notificados no ano passado.

Paralelamente, as equipes de agentes de endemias já estão intensificando as ações de campo e nas visitas domiciliares seguem inspecionando as residências, orientando os moradores, coletando as larvas encontradas e realizando o tratamento focal nos locais de infestação.

“Seguimos com um trabalho minucioso de inspeção e em qualquer região onde há casos suspeitos de doenças provocadas pelo Aedes, promovemos o bloqueio de transmissão, eliminando o risco de proliferação. O trabalho está sendo feito e com a ajuda da população, conseguiremos superar esse momento sem maiores danos”, destacou a gerente.

Cássia Oliveira – Ascom SMS

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