Rua Miguel Palmeira é interditada para estudo no bairro do Pinheiro

Os pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil seguem com os estudos no bairro Pinheiro para identificar a causa do surgimento de fissuras na região. Um dos levantamentos em andamento é o da eletrorresistividade, que é um método geofísico a fim de avaliar a profundidade do solo por meio da sondagem elétrica. Para viabilizar o estudo, o trânsito na Rua Miguel Palmeira, próxima ao Cepa, estará interditado nesta segunda-feira (21), das 08h às 17h, com o auxílio da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT).

A eletrorresistividade é um método geofísico que investiga a existência de água e estruturas geológicas em profundidade do solo. Isto ocorre por meio de fios, que entram no solo por pequenos furos, para a indução de corrente elétrica. Estes pontos de estudo foram escolhidos estrategicamente para avaliar a gravidade dos danos causados pelo tremor registrado em março de 2018.

O estudo da eletrorresistividade foi iniciado no dia 15 de janeiro e segue até a próxima quinta-feira, dia 24. De acordo com a programação dos Pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil, o estudo seguirá nos próximos dias na Rua Prof. José Rua José Silveira Camerino (terça-feira, dia 22), na Rua Pedro Suruagy (quarta-feira, dia 23) e na Alameda São Bento (quinta-feira, dia 24). A interdição ocorre com o auxílio e orientação de agentes de trânsito da SMTT e acontece das 08h às 17h.

Sondagem

Também nesta segunda-feira (21), o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) inicia o estudo de sondagem, que será executado pelos pesquisadores em Geociências do órgão para identificar as características das camadas de solo e sedimentos que compõem o terreno em profundidade. O trabalho será iniciado na área do Centro Educacional de Pesquisas Aplicadas (Cepa), ao lado da quadra coberta e da Escola Professor Vitorino da Rocha. No local, um dos pesquisadores receberá a imprensa às 10h para informar as áreas onde ocorrerão as sondagens, o que é o método, para que ele serve, qual tipo de sondagem será feita, assim como a profundidade e a largura das perfurações.

De acordo com a CPRM, o estudo não oferece nenhum risco à população, tampouco agrava as rachaduras e afundamentos já identificados. As batidas do martelo podem gerar ruídos sonoros. As Defesas Civis Estadual e Municipal acompanharão a execução do trabalho.

Para mais informações sobre os estudos geológicos que estão sendo realizados no Pinheiro, o cidadão pode buscar os canais oficiais de informação, seja no site da Prefeitura de Maceió, por meio do link www.maceio.al.gov.br/defesacivil, ou pelo número 0800 030 6205.

Com assessoria

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