Rodrigo Cunha cobra realização de sessões na ALE enquanto eleição para governador “tampão” aguarda STF

 

Em vídeo veiculado em suas redes sociais nesta sexta-feira (6) o senador Rodrigo Cunha (União) criticou a não realização de sessões plenárias na Assembleia Legislativa nos últimos dias, período em que o parlamento alagoano aguarda a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) acerca da realização das eleições indiretas para os cargos de governador e vice-governador “tampão” de Alagoas. O senador cobrou a realização das sessões, com normalidade, por parte do parlamento alagoano.

Concretamente, não há nenhum impedimento para a realização de sessões na Casa de Tavares Bastos e a não ocorrência dos trabalhos parlamentares na Casa vem causando prejuízos ao estado. As eleições para os cargos de governador e vice-governador “tampão” estavam marcadas para o dia 2 de maio, mas ilegalidades verificadas no pleito embasaram ações judiciais e a consequente suspensão do processo eleitoral como um todo.

“Já é a quarta sessão em que a Casa não consegue reunir quórum e realizar os debates tão necessários para Alagoas, o que no mínimo é lamentável. Ou seja, mais uma semana que a Assembleia Legislativa não trabalha. Qual será o motivo? O fato é que o governador em exercício precisa da Assembleia funcionando para que a população não sofra os danos dessa paralização inconsequente. A Assembleia Legislativa não pode ficar paralisada”, disse Rodrigo Cunha.

“Os deputados estão de braços cruzados e não sei qual é a motivação para isso. Espero e até imagino que isto não seja uma forma de prejudicar a gestão do governador Klever Loureiro, que está administrando o estado e fazendo a gestão funcionar com normalidade. O governo precisa da Assembleia funcionando e não há motivos que isto não aconteça. Faço um apelo para que os deputados voltem a trabalhar, uma vez que nosso estado precisa deste trabalho parlamentar”, afirmou o senador alagoano.

As eleições indiretas de governador e vice-governador pela Assembleia Legislativa ficarão suspensas até o relator do caso no STF, ministro Gilmar Mendes, se manifestar. Mendes é o relator da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 969, que questiona a eleição indireta.

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