ROCHA LIMA – Advogados criticam MPE e dizem que promotor se baseia em informações frágeis

Os advogados do tenente-coronel Rocha Lima, acusado de participar da morte do empresário Luciano de Albuquerque Cavalcante, de 40 anos, crime que aconteceu em outubro do ano passado, alegaram, por meio de nota, que as investigações do Ministério Público do Estado (MPE) estão se baseando em informações frágeis. O promotor de justiça do caso é Antônio Luis Vilas Boas Sousa, da 68ª Promotoria de Justiça da capital

“Busca-se, não se sabe com que intuito, criar uma ligação entre o Tenente Coronel Rocha Lima com o crime em questão sob a frágil suspeita de ter o mesmo fornecido munições aos outros 03 acusados. Contudo, não há qualquer ligação ou provas robustas e concretas que pese contra a pessoa do Coronel Rocha Lima no tocante a tais fatos”, disseram os advogados.

A nota também lamenta que “talvez por desavenças com o órgão investigativo, o descuido na adequada apuração dos fatos, venha a expor um Coronel que desenvolve um trabalho de excelência dentro da Briosa polícia Militar, comandando batalhões de áreas criticas, que sempre cumpriu fielmente seu múnus, em estrita observância às normas éticas de seu ofício”.

Confira na íntegra

Os advogados Álvaro Costa e Fernanda Noronha Albuquerque, representantes judiciais do Tenente Coronel Rocha Lima, vêm, por meio da presente nota, esclarecer a distorcida informação que está sendo veiculada nos meios de imprensa sobre o crime ocorrido em 25/10/2019 tendo como possíveis envolvidos o Tenente da reserva JOSÉ GILBERTO CAVALCANTE GOES, GILSON CAVALCANTI DE GOES JÚNIOR e WAGNER LUIZ DAS NEVES SILVA.

Busca-se, não se sabe com que intuito, criar uma ligação entre o Tenente Coronel Rocha Lima com o crime em questão sob a frágil suspeita de ter o mesmo fornecido munições aos outros 03 acusados. Contudo, não há qualquer ligação ou provas robustas e concretas que pese contra a pessoa do Coronel Rocha Lima no tocante a tais fatos, visto que as munições supostamente utilizadas no crime são de lote recebido por vários batalhões da polícia militar do Estado de Alagoas em idos de 2015, não estando Cel. Rocha Lima naquela época lotado em nenhum dos Batalhões citados.

Destaca-se ainda, que mesmo que estivesse lotado há época dos fatos em quaisquer dos batalhões que receberam o lote das mencionadas munições, nada recai sobre sua responsabilidade funcional, vez que a distribuição e controle das munições não fica a cargo do Comandante do respectivo batalhão. Lamenta-se, profundamente, que talvez por desavenças com o órgão investigativo, o descuido na adequada apuração dos fatos, venha a expor um Coronel que desenvolve um trabalho de excelência dentro da Briosa polícia Militar, comandando batalhões de áreas criticas, que sempre cumpriu fielmente seu múnus, em estrita observância às normas éticas de seu ofício.

É válido ressaltar, que o oficial irá buscar todos os meios legais disponíveis, ante o recorrente sensacionalismo que se promove de sua imagem, com vazamentos à imprensa sem qualquer apuração pelo Poder Judiciário, até mesmo diante de outras circunstâncias que precisam ser devidamente esclarecidas e condutas investigativas que também precisam ser apuradas. Deste modo, causa estranheza a defesa, a execração pública que vem sendo promovida em face do referido coronel, muitas delas baseadas em fatos que dependem de rigorosa apuração.

Ademais, confiante na sobriedade e senso de imparcialidade da justiça alagoana, espera o cumprimento da Constituição ante a ausência total de elementos para qualquer tipo de julgamento onde a inocência do Tenente Coronel ANTÔNIO MARCOS DA ROCHA LIMA será devidamente confirmada.

JOSÉ ÁLVARO COSTA FILHO/ FERNANDA COSTA NORONHA ALBUQUERQUE Maceió/AL, 01 de agosto de 2020.

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