Rio de Janeiro: vítima de desabamento conta como conseguiu salvar sua vida

Na manhã dessa sexta-feira (12), subiu para cinco o número de mortos no desabamento de dois prédios construídos ilegalmente na comunidade da Muzema, na zona oeste do Rio de Janeiro. Os bombeiros retiraram mais dois corpos na madrugada deste sábado (13) até as 5h.

Entre as histórias, a de Luciene Freire, cabeleireira, chama bastante atenção. Segundo a moradora, uma das filhas a acordou 1h30 dizendo ter sonhado com a queda de um prédio. “Minha filha teve um sonho de que um prédio ia cair. Quando fui no quarto dela tinha uma rachadura enorme”, disse ela.

A cabeleireira, que morava há cerca de dois meses no local, disse que ao ver a rachadura no prédio, chamou o esposo e saiu do local imediatamente. Ela chegou a avisar uma vizinha, que não acreditou e ficou no prédio. Segundo Luciene, o marido também continuou lá, mas saiu às 6h, cerca de meia hora antes do desabamento.

Luciene e suas filhas foram atendidas em um posto montado pela Secretaria Municipal de desenvolvimento Social. Uma das filhas de Luciene sofre de Síndrome do Pânico e foi atendida por um psicólogo. “Nós estamos abalados, mas tô feliz porque estou com minhas filhas.”

De acordo com a prefeitura, as duas construções que desabaram eram irregulares. A comunidade Muzema foi uma das mais atingidas pelo temporal que atingiu o Rio de Janeiro. Até esta quinta-feira as ruas da região ainda estavam alagadas. O Rio encontra-se em estágio de alerta desde a última segunda-feira (08).

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