Rede estadual terá Semana da Busca Ativa com alunos que estão afastados da escola

A Secretaria de Estado da Educação de Alagoas (Seduc/AL) promove na próxima semana, no período de 14 a 16 de dezembro, a Semana da Busca Ativa na rede estadual de ensino. A iniciativa visa mobilizar estudantes que estão afastados da escola durante a pandemia, para que possam retornar e continuar seus estudos.

A Busca Ativa é uma prática recorrente nas escolas da rede estadual de ensino e visa trazer de volta aos estudos os alunos que, por algum motivo, abandonaram a escola.  Este ano, ela se intensificou em virtude da pandemia, com as unidades buscando inúmeras alternativas de se reconectarem com seus estudantes.

No Dia 29 de setembro, a Seduc promoveu o Dia D da Busca Ativa e implementou o Plano de Busca Ativa Escolar (BUSCAE) a partir dos diagnósticos apresentados pelas unidades de ensino, iniciativa que conta também com o apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), que lançou nacionalmente a campanha “Fora da Escola não Pode” – a qual conta com a participação de 17 estados – dentre os quais, Alagoas – e mais de 3.500 municípios.

“Esta nova etapa da campanha de Busca Ativa tem como foco os estudante que não participou de nenhuma atividade de nosso regime remoto de estudos, o REAENP. Nos próximos dias, será publicada a portaria do Continuum Curricular, onde será garantida a continuidade dos estudos e um acompanhamento para minimizar os déficits de aprendizagem de 2020. Por isso, é importante que esse aluno entre em contato com a sua escola, passe por uma avaliação para ver quais as dificuldades para que as mesmas possam ser trabalhadas em 2021”, explica Dileusa Costa, gerente de Apoio à Gestão Escolar da Seduc e coordenadora estadual do Busca Ativa Escolar/Unicef em Alagoas.

Sem prejuízo – A portaria do Continuum Curricular, que será publicada nos próximos dias no Diário Oficial do Estado (DOE), estabelece critérios para o enfrentamento dos prejuízos de aprendizagem do ano letivo 2020 em virtude do fechamento das escolas e da suspensão das aulas presenciais. A ideia é buscar formas de compensar esses déficits durante o ano letivo 2021 por meio de programas especiais.

“As redes de ensino de todo o Brasil estão se organizando para criar projetos e programas complementares e paralelos para 2021, que será um ano desafiador, pois teremos que dar conta das atividades de 2021 e das que não puderam ser desenvolvidas em 2020. Ainda estamos em fase de discussão, mas uma coisa é certa, ninguém será prejudicado em razão das dificuldades impostas pelo Covid-19. É preciso olhar as deficiências existentes e recuperá-las no próximo ano”, frisa o superintendente de Políticas Educacionais da Seduc, Ricardo Lisboa Martins.

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