QUEREM TRABALHAR – Empresários do ramo de eventos denunciam que foram ignorados pelas autoridades

A comissão provisória dos empresários, produtores e trabalhadores de eventos de Alagoas emitiu, na quinta-feira, 3, nota de repúdio contra os poderes executivos municipal e estadual, além do legislativo, composto pela Câmara de Vereadores, Assembleia Legislativa, Câmara de Deputados e Senado.

Segundo Alexandre Pessoa, integrante da comissão, neste final de semana completa um mês da carreata organizada pela categoria que percorreu a orla de Maceió. O manifestou cobrou políticas públicas para a sobrevivência do setor que emprega milhares de pessoas no estado.

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De lá para cá, os empresários que aguardavam uma posição dos governantes ficaram “a ver navios”. “Diante dessa omissão, continuamos esperando alguma posição do poder público e já decidindo convocar novamente todo o movimento para que, de forma mais contundente, venhamos agora a impedir da mesma forma o trabalho desses representantes nas secretarias, fundações, palácios e gabinetes, agendando para as próximas semanas uma nova demonstração de união de nossa classe trabalhadora”, disse a nota. 

Confira na íntegra

A Comissão provissória dos empresários, produtores e trabalhadores de eventos de Alagoas, vem a público repudiar a omissão e o descaso praticados pelos poderes executivos municipal e estadual, além do mesmo comportamento seguido pelos integrantes do poder legislativo estadual, municipal e federal que representam o estado de Alagoas, seja na Assembleia Legislativa, Câmara Municipal e Federal além do Senado da República.

No próximo final de semana, completaremos 01 mês do nosso mega manifesto na orla de Jaraguá, Pajuçara, Ponta verde e Jatiúca que contou com a participação de mais de 200 representantes de empresas que trabalhavam no ramo de eventos (produtores, cerimonialistas, maquiadores, técnicos de som e luz, empresas de aluguéis de geradores e estrutura, banheiros químicos, bandas, DJs, etc) e que na oportunidade recebeu visitantes da classe política sejam deputados federais, vereadores e candidatos, cujos discursos foram voltados para a intermediação junto aos poderes executivo para solucionar o problema da paralisação de toda uma categoria, prejudicada pela falta de um protocolo que garanta a volta de suas atividades, bem como a ajuda emergencial para toda a classe que sequer teve direito ou acesso ao pleito.

Oficialmente, demos entrada de forma protocolar nos órgãos envolvidos com a cultura e o turismo do estado e do município de Maceió, solicitando uma audiência com o Sr. Prefeito, Governador e os demais secretários, para que fossem debatidas as possíveis soluções para uma classe que está abandonada, desassistida pelo poder público em Alagoas, cujas consequências danosas estão fechando empresas e deixando seus funcionários passando fome e necessidades sem qualquer tipo de ajuda dos governos e pior ainda, sem qualquer resposta ou contato de toda a classe política e gestora dos governos acima citados.

Diante dessa omissão, continuamos esperando alguma posição do poder público e já decidindo convocar novamente todo o movimento para que, de forma mais contundente, venhamos agora a impedir da mesma forma o trabalho desses representantes nas secretarias, fundações, palácios e gabinetes, agendando para as próximas semanas uma nova demonstração de união de nossa classe trabalhadora em uma nova e gigante mobilização da classe, desta feita, descendo da Avenida Fernandes Lima até a porta das repartições públicas envolvidas com o turismo de eventos, a cultura e as nossas casas de representação parlamentar.

Esperamos dessa forma mostrar a todos os alagoanos o descaso, abandono e a forma que empresários que geram emprego e renda estão sendo tratados pelos mandatários alagoanos, prefeito de Maceió e Governo de Alagoas.

Maceió, 03 de Setembro de 2020

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