PRÓPRIA PARA BANHO? Laboratório retoma análise de amostras de água das praias de Alagoas

O Laboratório de Estudos Ambientais do Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA/AL) retornou parcialmente suas atividades após nove meses em suspensão, desde a saída de sede localizada no bairro do Mutange, em Maceió. O laboratório de microbiologia, responsável pelos relatórios de balneabilidade, será o primeiro setor a ser reativado, processo já iniciado através de coletas e análises de amostras coletadas nas praias durante esta semana.

O IMA pesquisa a balneabilidade das praias do Estado desde 1992, são 29 anos de dados que revelam a evolução da qualidade das águas da região costeira para banho e para o convívio de espécies marinhas.

O primeiro relatório só poderá ser publicado após, no mínimo, quatro coletas consecutivas, de acordo com a resolução Conama 274/2000. Considerando que o Instituto realiza coletas semanais, a primeira publicação deve acontecer em fevereiro, antes dos feriados de Carnaval (dias 15 e 16).

Rosicleide Lessa, supervisora do Laboratório, comenta com felicidade o retorno das atividades, após duas mudanças de prédio, uma para sede temporária e outra para a sede definitiva, localizada no segundo andar do Shopping Cidade, em Maceió.

“Estamos muito felizes pelo retorno das atividades, depois de nove meses, com um laboratório novo, totalmente estruturado e com equipe técnica motivada para atender as demandas do nosso Estado com qualidade e eficiência”, afirma.

O relatório de balneabilidade das praias de Alagoas voltará a ser publicado no site do IMA e no app Nossa Praia às sextas-feiras, com previsão de retorno em fevereiro. O boletim periódico apresentará um estudo abrangente, considerando toda a extensão litorânea do Estado através de 65 pontos de coleta.

O material colhido é levado à divisão de microbiologia do Laboratório. As amostras de água são induzidas à cultura de Escherichia coli, bactéria presente nas fezes humanas e animais. Através deste procedimento, pode-se constatar se a praia é apropriada para banho.

Segundo a Legislação Ambiental, as amostras coletadas precisam apresentar ausência de E.coli em, no mínimo, 80% para considerar a praia adequada para banho.

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