Presidente nacional da Frente em Defesa dos Animais, Marx defende proibição de tatuagens e piercings estéticos em cães e gatos

A Câmara dos Deputados aprovou por 397 votos a favor e duas abstenções, projeto de lei que proíbe a realização de tatuagens em animais com fins estéticos. O ato será sujeito a detenção de três meses a um ano e multa. Além de provocar dor, as tatuagens expõem cães e gatos a diversas complicações, desde o risco inerente aos procedimentos de sedação, reações alérgicas à tinta e ao material utilizado na tatuagem, dermatites, infecções, cicatrizes, queimaduras, irritações crônicas e, em alguns casos, até necrose da pele.

Presidente nacional da Frente Parlamentar em Defesa dos Animais do Congresso Nacional – colegiado que agrega um grupo de mais de 200 parlamentares federais, entre senadores e deputados, em busca da aprovação de medidas em defesa da causa animal – o deputado federal Marx Beltrão (PSD) votou em favor da matéria e destacou a importância da aprovação da proposta em prol da causa animal.

“O bem estar dos animais de estimação precisa estar acima da nossa vaidade. Não é justo que os pets sofram com infecções, alergias, dores e até necrose por conta de tatuagens ou piercings, feitos por pessoas mal orientadas. Por isso, atendendo o apelo de especialistas e de quem realmente se importa com eles, votei pela aprovação do projeto de lei que proíbe tatuagens e pierciengs para fins estéticos em cães e gatos. Quem ama os animais, trabalha pela sua proteção”, destacou o parlamentar.

Além das tatuagens fazerem mal à saúde animal, os piercings, além da dor e do risco de infecção, aumentam a possibilidade de ocorrência de acidentes. O texto aprovado com voto de Marx Beltrão deixa explícito que a proibição se aplica apenas a tatuagens e piercings realizados por motivos estéticos em cães e gatos, evitando-se qualquer questionamento sobre a legalidade de procedimentos utilizados na identificação, rastreabilidade e certificação de animais de produção do agronegócio – bois, cavalos e porcos.

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