Presidente brasileiro se diverte passeando de moto enquanto país pega fogo

Playground é um local destinado para a recreação infantil, composto de brinquedos para o entretenimento das crianças. Do inglês play (jogo, divertimento) e ground (terreno, pátio), que significa pátio para brincadeiras.

O passeio de Bolsonaro com motoqueiros cinquentões pelas estradas de São Paulo no sábado que custou R$ 1,2 milhão aos cofres públicos do governo paulista só para garantir a logística dos desocupados bolsonaristas, mostra que nosso presidente não tem limites quando o assunto é diversão.

No começo do ano ele já gastou quase R$ 3 milhões em férias pelas praias de Santa Catarina. Sites especializados em acompanhar o dia-a-dia de autoridades públicas estimam que Bolsonaro ‘trabalhe’ pouco mais de duas horas por dia como presidente do país mais importante da América Latina. No restante do tempo, ele fica de saídas para aglomeração em cidades do em torno de Brasília e uma série de impropérios no chamado cercadinho, onde ficam pessoas que o apoiam.

O presidente também reserva vastos espaços de tempo para realizar lives (ao vivo) em seus canais nas redes sociais, sempre acompanhado de algum ministro ou outro integrante do seu próprio governo. Nestas aparições digitais ele costuma criar muitos, muitos problemas.

É possível dizer que todos os dias o presidente abre a boca para falar alguma asneira ou criar algum problema político com algum país no mundo e proferir ataques levianos aos seus adversários, em especial ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com quem deve disputar o cargo no ano que vem.

Bolsonaro e sua trupe macabra já tem acumulado uma montanha de mortos pelo país. O Brasil está perto de registrar a triste marca de 500 mil mortos pela pandemia. Muitos destes óbitos poderiam ter sido evitados, caso o presidente trabalhasse para garantir a compra de vacinas.

Temos um presidente sem qualquer empatia com os mortos ou suas famílias. Bolsonaro, que tem tanto tempo livre, nunca foi a um hospital ver como estão os muitos doentes da Covid-19. Ele nunca deu qualquer declaração espontânea se compadecendo pelas mortes dos brasileiros e brasileiras.

Passeando de moto com placa coberta e sem capacete adequado, Bolsonaro passa a imagem do transloucado senil que não sabe o que faz ou se sabe faz muito mal.

Um presidente que desde que assumiu não teve um único dia que não fosse para provocar confusão, numa política beligerante permanente, tudo para passar a boiada da destruição do país.

Ao final do governo Bolsonaro o Brasil terá contabilizado mais de um milhão de mortos, milhões de desempregados e milhões de lares desfeitos pela incapacidade administrativa do governo do ‘capitão’, tão sofrível quanto sua trajetória de militar incompetente e político inoperante.

Jair Bolsonaro age como se não houvesse mais amanhã. Ele ri da cara dos brasileiros e brasileiras, numa mistura fúnebre de descaso e deboche. Nunca na história deste país tivemos um presidente tão fora da realidade e tão perto de levar toda a nação ao abismo. Como um Nero moderno, Bolsonaro rir a ver o país pegar fogo, destruído e desalentado.

Definitivamente, não dá mais para aturar Bolsonaro. Definitivamente é preciso que as instituições, mesmo envergonhadas, ajam enquanto ainda há tempo para barrar tão desastrosa ‘ópera bufa’.

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