PREOCUPANTE! Brasil é um dos países com menos doses da vacina

O Reino Unido se prepara para a imunização em massa contra a covid-19 com a vacina produzida pelo laboratório americano Pfizer. Se o mesmo estivesse para acontecer no Brasil, à parte os problemas de logística e as dimensões continentais do país, não haveria doses suficientes para boa parte da população – essa é uma das conclusões de um levantamento feito pela empresa alemã especializada em dados de mercado e consumidores Statista.

Entre os 12 países listados no ranking dos mais bem preparados, o Canadá ocupa o primeiro lugar, com 9,5 doses por pessoa (lembrando que a aplicação das vacinas é fracionada em duas doses), seguido do Reino Unido e da Austrália. O Brasil ocupa o nono lugar, à frente apenas da Indonésia, do México e da Suíça (que conta apenas com meia dose por habitante).

Os dados usados foram coletados pela Organização das Nações Unidas (ONU), pela Universidade Duke e pelo Gabinete de Estatísticas da União Europeia (Eurostat).

Sem CoronaVac

O Ministério da Saúde (MS) divulgou que o Brasil já tem, garantidas, 142,9 milhões de doses de imunizantes contra a covid-19 (100,4 milhões produzidas pela Fiocruz e o laboratório AstraZeneca, e 43,5 milhões da Covax Facility). Não foram contabilizadas as 60 milhões de doses da vacina CoronaVac, do laboratório Sinovac Biotech, que mantém acordo com o Instituto Butantan, em São Paulo.

Segundo o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, “o ideal seria contar com uma vacina que possa ser ministrada em dose única e transportada em temperaturas até 8°C” – isso descartaria as vacinas genéticas (as da Pfizer e da Moderna, as mais adiantadas, exigem temperaturas de – 70°C).

A vacinação deverá seguir o cronograma em quatro etapas. Os primeiros a serem imunizados serão trabalhadores da saúde, idosos a partir de 75 anos, pessoas a partir de 60 anos que vivem em instituições, e população indígena.

A seguir serão vacinados idosos entre 60 e 74 anos; indivíduos com comorbidades que podem agravar a doença (como portadores de doenças renais crônicas ou cardiovasculares); por fim, professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e população carcerária.

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