Prefeitos de AL pedem ajuda ao Estado para voltar a contratar médicos cubanos

A Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) enviou nesta semana, um pedido ao gabinete Civil do Estado, solicitando a contratação temporária de médicos cubanos. Os prefeitos querem que Alagoas siga o que foi feito no Pará para garantir atendimento à população.

No estado do Norte brasileiro, o governo anunciou que 86 médicos cubanos vão reforçar o atendimento a pacientes contaminados pela Covid-19. A decisão foi tomada após parecer favorável da Procuradoria-Geral do Estado, que traçou orientações técnicas para as contratações.

Segundo a presidente da AMA, a dificuldade de contratação de médicos é grande e os valores de plantões praticamente dobraram impedindo aos municípios de competir com a rede estadual e particular. O valor para plantão de 24 horas pago antes da pandemia que era de R$ 2.600,00 está custando hoje, em média, R$ 4.500,00.

Em Alagoas, 35 profissionais cubanos não regressaram e podem ajudar à população das cidades. A Confederação Nacional dos Municípios- CNM- também está apresentando aos deputados federais a minuta de um projeto de lei autorização legal para a contratação de profissionais médicos que participaram do Programa Mais Médicos ou do novo Programa Médicos pelo Brasil de forma direta pelos Municípios.

Diante do atual cenário de enfrentamento a pandemia pela Covid-19, a “porta de entrada” e linha de frente no atendimento aos suspeitos e vítimas do novo coronavírus são as Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades de Saúde da Família (USF) e Unidades de Pronto atendimento (UPA), as quais se encontram em sua maioria sob gestão Municipal.

O déficit e as dificuldades para contratação e fixação de profissionais médicos nos pequenos e médios municípios, e aqueles mais distantes dos grandes centros urbanos, é uma realidade que precisa ser enfrentada.

Segundo a presidente, muitos gestores devem oficializar ao Ministério Público a situação nas cidades, tendo em vista que hospitais e municípios passarão por dificuldades em manter a estrutura de saúde em funcionamento com falta de médicos.

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