Prefeitos apresentam aos órgãos de controle as dificuldades para fechamentos de contas

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Atrasos das verbas do governo federal, repasses defasados, inflação e a crise econômica nacional, são algumas das principais dificuldades que prejudicaram as gestões nos municípios alagoanos. Durante o evento sobre transição, organizado pela Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), nesta segunda feira (24), no Salão Jacarecica do Hotel Jatiuca, os atuais gestores apresentaram para os órgãos de controle a preocupação com o fechamento de contas.

Em um discurso emocionado, Célia Rocha, prefeita de Arapiraca, falou que os gestores amargam enormes dificuldades. “Os prefeitos estão saindo desse mandato penalizados pela crise nacional e todas as surpresas negativas que tivemos. Sempre nos pedem bom senso na hora de administrar, agora somos nós que pedimos isso na hora de analisar as contas dos municípios e levem em consideração as dificuldades e a realidade dos municípios”, clamou a prefeita.

Os órgãos de controle presentes no evento reconheceram as dificuldades financeiras dos municípios e os atrasos do governo federal, como gargalos para os municípios. Para esses casos, recomendou que os prefeitos se documentem para que numa futura prestação de contas não sejam prejudicados.

Uma das propostas foi apresentada pelo representante do Ministério Público de Contas, Gustavo Henrique Albuquerque, para a regulamentação dos restos a pagar dos municípios. Hoje, o Governo Federal deve de restos a pagar mais de 40 bilhões.

A prefeita de Rio Largo, Maria Eliza, também mostrou preocupação com os pagamentos de dezembro que só poderão ser realizados em janeiro. Ela pediu atenção aos órgãos de controle para que gestores que vão entrar honrem seus compromissos. “Algumas verbas de dezembro só são disponibilizadas no início de janeiro. Fico aliviada que o detalhamento das comissões de transição me deixa segura que não serei responsabilizada por nenhum tipo de inadimplência futura”, afirmou.

 O presidente da AMA, Marcelo Beltrão, ressaltou a importância de os órgãos de controle terem conhecimento sobre a situação dos municípios. A principal orientação para os gestores atuais é manter a transparência no processo da transição com uma comissão formada de técnicos e que tenha conhecimento sobre as contas das prefeituras.

Alagoastempo

24/10/16

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