Prefeito de São Luís do Quitunde é afastado do cargo

Câmara dos Vereadores votou na última segunda (18) pelo afastamento.
Pendências de repasses no valor de R$ 130 mil são cobradas.

saoluizdoquitundeprefeitura1

A Câmara de Vereadores de São Luís do Quitunde votou, em sessão realizada na noite da última segunda-feira (18), pelo afastamento do prefeito interino Jilson Lima (DEM), que estava há quatro meses no comando do Executivo Municipal, desde que Eraldo Pedro (PMDB) foi afastado pelo Jusitça. Doze vereadores votaram a favor de seu afastamento e apenas um foi contrário.

Com o afastamento do novo prefeito, o presidente da Câmara, Cleomenes de Amorim Santos, conhecido como “Menes pai do Kinho” (PRB), assume o comando da prefeitura. A reportagem tentou localizar Menes e falar com a Câmara, mas não conseguiu.

Em entrevista à reportagem do G1, Lima explicou que os vereadores tomaram essa decisão porque existem pendências de repasses do executivo ao legislativo, valor que chega a R$ 130 mil, ainda da época do então prefeito Eraldo Pedro.

“Essa dívida foi parcelada em cinco vezes ainda quando o Edezio Pereira (PMDB) [falecido em fevereiro] estava na presidência do legislativo. Aí quem assumiu foi o Cleomenes, e de lá pra cá tentei contato com o mesmo diversas vezes sem sucesso para uma renegociação do parcelamento da dívida. Vou me reunir com os procuradores e entrarei com recurso porque é totalmente arbitrária essa decisão.”

Lima ainda se defendeu, ressaltando os serviços prestados por ele ao município “É a minha quinta passagem a frente do executivo, quando cheguei havias muitos rombos, a cidade estava aos pedaços e os servidores públicos estavam há sete meses com salários atrasados. Eu regularizei tudo”.

Acusações contra Eraldo Pedro
Eraldo Pedro é acusado de apropriação indébita e de fraude contra o Instituto de Previdência dos Servidores Públicos da cidade. Por oito votos a um, o Pleno do TJ decidiu receber a denúncia feita pelo Ministério Público do Estado (MP-AL), que pedia o afastamento dele pelo prazo máximo de 180 dias.

À época, ele disse à reportagem do G1 que era inocente. “Eu não devo nada à Justiça. Vou recorrer, falar com os advogados para ver o que fazer. Se não conseguir, vou deixar como Deus quer”, disse o prefeito.

G1/AL

Jornal Rede Repórter - Click e confira!




Botão Voltar ao topo