PORTO REAL – CPI da Água Batizada acusa prefeito e servidores de formação de quadrilha

O prefeito de Porto Real do Colégio  o Aldo Enio Borges, o Aldo Popular, foi indiciado pela  CPI da Água Batizada, realizada pelo Legislativo municipal. Além deles, estão na lista de indiciamento: Sandra Rufino Cabral, Fernando Mariano, Ciro de Oliveira e Maria Geilza Pinheiro.

Entre os crimes apontados estão: falsidade de documento público, falsidade ideológica, fraude, lavagem de dinheiro e desacato à autoridade. O relatório foi divulgado hoje, 30, pelos vereadores Dinael de Souza (presidente), José Ricardo (relator) e Leaudo Alves (membro titular da CPI).

Durante o andamento das investigações, o presidente da CPI entendeu que Fernando Mariano dos Santos Miguel (Diretor Financeiro do SAAE) e Sandra Rufino Cabral (Diretora Presidente do SAAE), estariam procrastinando os trabalhos. Foi quando resolveu em reunião com os demais membros buscar a Tutela Jurisdicional solicitando do Poder Judiciário a condução coercitiva dos mencionados servidores.

Na CPI, o prefeito preferiu não responder as perguntas, perdendo a oportunidade de esclarecer os fatos e, consequentemente, assumiu a possiblidade de que a comissão entendesse da prática do crime de lavagem de dinheiro.

Também foi levantada a hipótese de formação de quadrilha. “É evidente que para que fosse retirado dos cofres públicos do SAAE a quantia de quase R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais), não poderia acontecer sem a participação direta e constante ao longo dos últimos 05 (cinco) anos, dos servidores Fernando Mariano dos Santos Miguel (Diretor Financeiro do SAAE), Sandra Rufino Cabral (Presidente do SAAE), Ciro de Oliveira Lima (Contador) e Aldo Ênio Borges (Prefeito), este último chefe do Poder Executivo e beneficiário final, visto que os recursos foram por ele usufruídos, o que podemos entender ser o chefe da organização criminosa”, destacou trecho do relatório da CPI.

Confira o relatório na íntegra

RELATÓRIO FINAL CPI PDF

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