Última escola a desfilar pelo Grupo Especial, a Unidos de Vila Maria enfrentou problemas de figurino. A saia de Laís Moreira, do primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, se soltou no meio da avenida. A equipe de apoio do casal tentou prendê-la de volta, mas ela acabou precisando improvisar com um pano amarelo em volta do short preto que levava por baixo.
Ao G1, ela explicou que, na hora em que viu que tinha perdido a saia, ela decidiu seguir em frente em respeito ao parceiro e à comunidade.
“Eu não sei nem te dizer, pra falar verdade. Ser porta-bandeira é estar em órbita, em outro planeta. E naquele momento eu não pensei em nada, simplesmente segui em frente. Porque nem meu parceiro merecia, nem a comunidade merecia que eu abandonasse.”
“Então, seguir também faz parte, e cair também faz parte. Caímos, e se Deus quiser iremos nos reerguir”, disse Laís.
Em entrevista à TV Globo, ela explicou que, depois de iniciado o desfile, percebeu que sua saia, que pesa vários quilos, simplesmente foi caindo.
“Avisei um amigo, assistente do carnavalesco, ele veio ajudar, e aí veio várias pessoas ajudar, e aí a saia foi caindo, caindo”, contou ela, emocionada.
“A gente trabalhou o ano inteiro, e de repente foi tudo acabado. Não acabado por nós, mas para a nossa escola, porque é o pavilhão da escola. Mas sou eternamente grata ao segundo casal.”
11/02/2018