Policiais civis jogam coletes vencidos no lixo durante protesto em Maceió

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Policiais civis de Alagoas jogaram no lixo coletes à prova de balas que estavam vencidos, em um protesto na manhã desta segunda-feira (19), no centro de Maceió. Segundo a categoria, há coletes que venceram há mais de seis meses.
De acordo com o diretor de planejamento do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol), Estélio Júnior, os coletes jogados no lixo estavam sendo usados pelos policiais. “Tem colete que venceu há três meses, seis e até mais. Nós não podemos trabalhar assim. O governo falou que novos coletes iriam chegar, mas até agora nada”, disse.

Por meio de nota, a direção da Polícia Civil admite que parte dos coletes disponíveis na instituição teve a validade vencida neste mês, mas que já adquiriu 127 novos e, antes do final deste ano, todos os policiais civis terão à disposição novos equipamentos.

Segundo a nota, isso será possível a partir da aquisição de 1.400 coletes, por meio da Secretaria de Segurança Pública, e mais 622 que serão doados pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça.

Os policiais também reivindicam a revisão do Plano de Cargos Carreiras (PCC), aumento do piso salarial e pagamento de periculosidade de serviço, a insalubridade. Eles são contra a proposta de reajuste salarial apresentada pelo governo do estado na semana passada.

Sindpol faz ato em frente à Seplag para cobrar reivindicações trabalhistas
A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que iria se informar sobre as reivindicações dos policiais.

Segundo o diretor, a proposta apresentada pelo governo na quinta-feira (15) foi de um piso salarial de R$ 3.500 parcelado até 2018. A categoria categoria defende um piso na ordem de R$ 5,5 mil, além da reposição do IPCA nos anos de 2015 e 2016.
“Nós estamos aqui realizando esse ato simbólico de jogar os coletes vencidos porque o governo não fez uma proposta descente para categoria. Nós temos o 26° menor piso do país em nossa categoria, sem falar que estamos abaixo de todas as categorias de nível superior da segurança pública”, relatou o diretor do Sindpol.

G1 AL

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