Polícia esclarece ”ameaça terrorista” contra alunos de escola em Arapiraca

A Polícia Civil concluiu o trabalho de investigação sobre uma ameaça realizada a estudantes de uma escola de Arapiraca. A informação foi confirmada na noite desta última quarta-feira (18). De acordo com a polícia, o autor das mensagens, um adolescente de 16 anos afirmou que ”todos deveriam morrer”.

O trabalho das investigações foi realizado pela Gerência de Recursos Especiais (GRE), da PCAL, coordenada pelo delegado Filipe Caldas, através do setor de inteligência da Divisão Especial de Investigação e Capturas (DEIC).

De acordo com o delegado, um grupo de alunos da escola foi marcado através de postagem na rede social Instagram, anunciando que todos mereciam morrer.

“O perfil responsável pela postagem se intitulava “ALUNO_666”, em referência ao número da besta. Na mensagem “terrorista”, o autor disse que repetiria o massacre de Columbine, ocorrido em 1999 no Colorado (EUA). No referido ato terrorista, 15 pessoas foram mortas pelo atirador (aluno). As vítimas eram alunos e professores da própria escola em que o autor estudava”, disse a autoridade policial.

Com receio de que a ameaça “terrorista” se concretizasse, os diretores da instituição escolar de Arapiraca procuraram a Polícia Civil, registrando a ocorrência.

Ontem, através de solicitação direta da Delegacia Geral, em caráter de urgência, foram acionados todos os setores da DEIC a fim de averiguar a situação.

Ainda na madrugada, equipes da Inteligência da DEIC se dirigiram ao município de Arapiraca para os levantamentos iniciais. Por meio de técnicas de investigação cibernética, os policiais civis conseguiram rastrear a origem das mensagens terroristas e seu responsável, que é um adolescente infrator, que tem 16 anos, e é aluno da referida escola.

Os policiais civis da GRE se dirigiram à residência do menor infrator, encaminhando-o, juntamente com seus responsáveis legais, à Delegacia, a fim de prestarem esclarecimentos. Eles foram ouvidos no 52º Distrito Policial (52º DP), em Arapiraca, que deu o apoio cartorário aos policiais civis da DEIC na confecção dos procedimentos cabíveis.

“O smartphone do adolescente foi apreendido para fins periciais. Como não havia mais situação flagrancial, o menor infrator será investigado em procedimento especial, tendo sido liberado aos pais, após prestar declarações”, revelou o delegado Filipe Caldas.

Ele disse ainda que, por medida de segurança, a direção da escola entrou em contato com a Polícia Militar local solicitando atenção especial ao fato, no intuito de prevenir eventuais ações similares.

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