Planeta Azul mostra exuberância dos recifes de corais

A vida nos recifes

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Mares de Coral – Planeta Azul

Planeta Azul desta semana mostra a vida que prolifera nas águas quentes e iluminadas onde surgem os recifes de corais, conhecidos como as florestas tropicais do mar. Admirados pela suas cores e formas exuberantes, os recifes são na verdade estruturas dinâmicas que abrigam uma variedade de seres vivos.

O processo de formação de um coral começa com apenas uma larva que, encontrando o lugar ideal, consegue crescer. Assim que ela se firma no relevo oceânico, uma relação simbiótica com uma alga que vive em seu próprio tecido permite que o coral se expanda. Outros corais surgem e o recife se desenvolve. Com a superlotação do espaço, os corais passam a disputar entre si espaços banhados pela luz do sol. Os filamentos expelidos durante a briga são capazes de matar o rival.

Apesar de viverem no entorno de estruturas rochosas, os corais são extremamente vulneráveis. Alguns peixes são capazes de arrancar grandes pedaços do coral com mordidas. O maior perigo é a Coroa-de -Espinho, uma espécie de estrela-do-mar que é capaz de devorar pólipos inteiros espalhando seu estômago pela superfície do coral.

Conforme o recife se desenvolve, mais complexas se tornam as relações entre seus moradores. Animais têm que dividir espaços e procurar abrigo um no outro. Uma variedade de camarão que reside em esponjas-do-mar vive em uma sociedade similar a das abelhas. Outra maneira de encontrar comida é limpando o outro: um pequeno blênio remove o depósito de água da tartaruga-marinha; a jamanta, maior espécie de arraia existente, visita o coral para ter suas brânquias tratadas por pequenos peixes.

De noite, tudo muda no coral. A maioria dos peixes adota uma coloração mais escura para o seu descanso, enquanto estranhos invertebrados emergem. Moreias usam o olfato para caçar e o tubarão-galha-branca-de-recife usa a sua sensibilidade elétrica para rastrear movimentos de peixes que adormecem.

No inverno, as baleias-jubarte visitam o coral. O peixe-cachimbo também vai até lá: macho e fêmea fazem uma dança elaborada para se manterem entrelaçados. Outros garantem a continuação de sua espécie despejando milhões de ovos no oceano, na esperança de que eles sejam fertilizados. Para os corais, o procedimento requer uma sincronização fantástica: todos desovam no mesmo lugar, ao mesmo tempo, em apenas uma noite do ano inteiro.

Horário(s) do Programa: Terça-feira, às 22h

Produção: BBC Worldwide

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