Peste Suína Clássica: servidores da ADEAL reforçam trabalho após a chegada do primeiro lote da vacina

Foto: Assessoria

A vacina para combater a Peste Suína Clássica (PSC) chegou a Alagoas, um dos 11 estados brasileiros que fazem parte da zona não livre da doença. Os servidores da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (ADEAL) realizaram a inspeção da primeira remessa do imunizante com 50 mil doses autorizados pelo Ministério da Agricultura para o início da vacinação contra a doença, no dia 24 de maio, e reforçaram, através do Sindicato dos Servidores de Fiscalização Estadual Agropecuária de Alagoas (Sinfeagro), entidade sindical que representa todos os funcionários da Agência, a continuidade do trabalho iniciado há quase dois anos, quando Alagoas registrou dois focos da doença em Traipu, na região Agreste.

Para combater ao máximo as perdas produtivas e econômicas decorrentes da Peste Suína Clássica, os fiscais agropecuários da ADEAL realizaram uma verdadeira força-tarefa na região, adotando medidas preventivas para a não disseminação do vírus, conforme determinado pela presidência do órgão com a intensificação da vigilância epidemiológica. Foram 312 propriedades com suínos fiscalizadas e 2.397 suínos inspecionados. Além disso, 36 suínos precisaram ser sacrificados.

Representando os servidores da ADEAL, Flávia Marques, presidente do Sinfeagro, fiscal agropecuária e médica veterinária, destacou que eles ainda têm muito trabalho pela frente e que essa etapa servirá como ponta pé inicial no combate a PSC aqui em Alagoas.

“Através da vacinação, vamos proteger os animais, que em sua maioria, fazem parte de pequenos grupos pertencentes a famílias de baixa renda que os utilizam para autoconsumo aqui em Alagoas. Além de perdas econômicas, a doença também atinge o suprimento de muitas famílias, porque precisamos sacrificar os animais caso estejam com sintomas da doença , pois para confirmar um foco o serviço veterinário da ADEAL precisa sacrificar os animais e enviar os materiais coletados para análise em Laboratório Federais de Defesa Agropecuária – LFDA, em Minas Gerais, pois a única medida de controle é a vigilância no trânsito e nas propriedades, através da identificação de possíveis animais acometidos por esta grave doença”, explicou Flávia.

Ela relembra quando, em 2019, os fiscais agropecuários da ADEAL atuaram diuturnamente na região, intensificando as barreiras de trânsito e fazendo busca ativa nas propriedades para combater a propagação da doença”, disse Flávia, destacando que, à época, toda região ficou coberta por equipes da ADEAL.

A vacinação dá continuidade ao Projeto de implantação do Plano Estratégico Brasil Livre da PSC, do Ministério da Agricultura, que irá imunizar os animais de forma regionalizada na zona não livre da doença. O objetivo é erradicar a doença nos estados que compõem a zona não livre do Brasil: Alagoas, Amapá, Amazonas, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Roraima.

A PSC
A Peste Suína Clássica é uma doença viral que acomete somente porcos e javalis e não é uma zoonose, não sendo transmissível a humanos. Os principais sinais clínicos da PSC são: febre, alta mortalidade em animais jovens, manchas hemorrágicas (avermelhadas) na pele do animal, incoordenação motora, conjuntivite, diarreia, dentre outros.

O controle e a erradicação da PSC é de grande relevância para a economia local e nacional, pois sua ocorrência gera prejuízos e restrições ao comércio desses animais e seus produtos. É necessário que todo produtor vacine os animais, protegendo, assim, o seu rebanho suíno contra a doença.

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