Pessoas mal amadas sentem menos sensibilidade aos problemas alheios

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A ocitocina, conhecida como o “hormônio do amor”, controla várias funções vitais do organismo como apetite, sede, sono, libido e controle de estresse. Contudo, quando o nosso corpo não produz uma quantidade suficiente de ocitocina, a maneira que reagimos aos estímulos sociais é afetada diretamente. Contudo, um grupo de cientistas da Universidade de Cardiff, no Reino Unido, descobriu que pessoas com baixos indices desse hormônio sentem menos empatia pelos outros.

A pesquisa avaliou 20 pessoas com diabetes insipidus CDI, que é causada quando o corpo não consegue tratar corretemente os fluidos, e 15 com hipopituitarismo, uma condição que reduz a liberação de hormônios sintetizados na hipófise e, por consequência, a ocitocina, com 20 indíviduos saudáveis.

Todos fizeram duas atividades para testar suas demonstrações de empatia com base em reconhecimento das expressões de emoções. E quem teve os piores resultados també, tinha os níveis mais baixos do “hormônio do amor”, ou seja, quanto menos ocitocina, menos sensibilidade aos problemas e sofrimentos alheios.

O estudo foi apresentado na conferência anual da Sociedade de Endocrinologia, em Brighton, na Inglaterra. A instituição é pioneira na pesquisa como problemas clínicos podem ocasionar a redução da ocitocina.

A ideia dos estudiosos é comprovar se a reposição dessa substância pode melhorar as condições psicológicas de pacientes que sofrem de depressão e estresse. Como vocês podem ver até para a ciência o “amor”, nesse caso em forma de hormônio, é grande parte da solução.

 

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28/11/2016

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