PÉSSIMA ADMINISTRAÇÃO: Almirante neófito e irresponsável deixa o Porto de Maceió em estado deplorável; Assista!

O Porto de Maceió experimenta hoje os dias mais difíceis de seus 80 anos de história. À margem do controle da Bancada Federal de Alagoas, e administrada, com mãos de ferro, por um circunspecto almirante, experiente na Marinha, porém neófito na área portuária, a instituição se apresenta sob dois aspectos distintos: um, o imaginário, dos portões para fora; e outro, o real, dos portões para dentro.

Para o público externo, a imagem que se divulga largamente é a de um porto gerido com excelência, em franca modernização e repleto de extraordinárias oportunidades de negócio. Internamente, contudo, avolumam-se as situações de desrespeito a direitos consagrados da força de trabalho, atritos com operadores portuários e um sem-número de desatinos gerenciais, sob os quais decisões estratégicas de vital importância para a economia do estado de Alagoas, inclusive aquelas relativas à contratação de novos profissionais, vão sendo silenciosa e gradualmente transferidas à pseudo matriz da empresa, sediada na capital do Rio Grande do Norte e, também, não por acaso, comandada por um outro almirante.

À base de meros artifícios retóricos e critérios subjetivos de redução de despesas, a Administração do Porto de Maceió vem sendo palco, nos últimos doze meses, de uma sucessão de perigosas aventuras gerenciais, que, além de comprometer o papel da instituição no contexto da conjuntura econômica local, ameaça a própria vida dos trabalhadores portuários alagoanos. O porto já ficou às escuras; instalações sanitárias da área operacional em estado deplorável (vídeo abaixo) e as atividades de reparos e conservação, em geral, aviltadas a ponto de estarem suspensos os serviços de limpeza nos aparelhos de ar condicionado, ignorando-se, até mesmo, os terríveis efeitos da pandemia de covid-19 no estado.

Coincidentemente ou não, apenas nos últimos três meses, doze trabalhadores portuários contraíram a doença, vitimando de morte, inclusive, o presidente do Sindicato dos Portuários de Alagoas. E, ontem, foi a vez do veterano funcionário Cláudio Antônio, 56 anos, após semanas de sofrimento, intubado num leito de hospital. 

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