PC prende em flagrante homem por agredir companheira no Ouro Preto, em Maceió

Mulher gestante, que sofria golpes com tijolo, denunciou companheiro de participar do assassinato de João Gabriel

Um homem foi preso, na tarde de quarta-feira (10), após agredir a companheira, na casa em que moram juntos, no bairro do Ouro Preto, em Maceió. Ele já era investigado na participação de um homicídio.

As equipes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (TIGRE), coordenadas pelo delegado Fábio Costa, efetuaram a prisão do agressor de 19 anos, depois que receberam a denúncia da própria vítima.

O suspeito foi preso em flagrante, quando agredia a companheira grávida, arremessando tijolos no rosto e na barriga dela.

De acordo com a vítima, ele ainda a ameaçava de morte. Ele foi encaminhado à Central de Flagrantes e vai responder com base na Lei Maria da Penha.

A denúncia do agressor ocorreu após a divulgação da prisão de um dos suspeitos pela morte de João Gabriel Olímpio, na última terça-feira (9). Ao ter conhecimento da prisão de um suspeitos, por meio das redes sociais e sites de notícias, a companheira do acusado entrou em contato para a denunciá-lo no envolvimento do caso de homicídio.

Nas mensagens, ela pede ajuda e relata que o jovem é um dos responsáveis pela morte de João Gabriel. Além disso, informa que sofre diariamente ataques físicos e psicológicos.

Segundo o coordenador da operação, delegado Fábio Costa, o suspeito já estava sendo procurado pelo crime que vitimou João Gabriel, onde o menor de idade foi morto a machadadas em uma mata localizada no Ouro Preto.

O CASO JOÃO GABRIEL

O crime aconteceu no bairro do Ouro Preto, em uma mata. João Gabriel passou a noite amarrado e foi assassinado no dia seguinte, com vários golpes de machado. O homicídio foi filmado pelos próprios autores e o conteúdo circulou pelas redes sociais.

O caso chama a atenção pela crueldade. João Gabriel, sem nenhuma chance de defesa, teve o crânio partido e o rosto desfigurado. Após o crime consumado, foi escrito nas costas da vítima, com seu próprio sangue, o nome de outro desafeto dos autores e isso serviria como um recado para ele.

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