PC conclui inquérito e indicia suspeitos que ameaçavam incendiar CISP de Craíbas, AL

A Polícia Civil de Alagoas, por meio da equipe do 62º Distrito Policial (62ºDP) de Craíbas, coordenada pelo delegado Guilherme Martim Iusten, concluiu as investigações e remeteu à Justiça na data de ontem, 07/07/2021, o inquérito policial que apurou a prática do delito de incitação ao crime, praticado via internet, em um grupo no WhatsApp denominado “esconderijo do nego”, que tem aproximadamente cem membros, dos quais a maioria das pessoas reside na zona rural de Craíbas, inteiror de Alagoas.

A investigação teve início no sábado, 03/07/2021, a partir do vazamento de mensagens de alguns membros do grupo, os quais divulgaram “prints” de conversas entre os dois indiciados, os quais combinavam para um dirigir o veículo enquanto o outro atearia fogo em uma autoescola, porém, primeiro ia acabar o Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) na bala, bem como os indiciados afirmaram, na presença de mais de noventa pessoas membros do grupo, dizendo o seguinte: “a polícia não para na Lagoa da Cruz porque a moral lá é nossa”, disse o indiciado, o qual ainda falou que precisaria de um parceiro para dirigir uma moto ou um carro, enquanto ele acabaria com o CISP na bala bonitinho.

Os indiciados foram enquadrados no delito que trata da incitação ao crime, visto que as conversas atentatórias contra as forças de segurança pública de Alagoas, precisamente em relação ao CISP – Centro Integrado de Segurança Pública – de Craíbas, sede da Polícia Civil e Militar, também foram amplamente divulgadas por centenas de pessoas, assim como os membros do grupo foram incitados ao crime, pois para configurar o delito em comento é necessário que o incentivo seja feito de forma pública, como no caso em um grupo com cerca de cem pessoas, e direcionado a pessoas indeterminadas, neste caso, policiais civis e militares de Alagoas, pois os indiciados afirmam em acabar o CISP – referindo-se a desferir tiros contra a mencionada instituição policial.

Foram indiciados dois jovens, com 20 e 21 anos de idade, um deles chegou há pouco tempo de São Paulo, mas ambos residem na Zona Rural de Craíbas/AL.

O delegado informa que é considerado crime fazer, em público, como em redes sociais, neste caso em grupos de WhatsApp onde há dezenas e até centenas de pessoas, propaganda de processos violentos ou ilegais para alteração da ordem social, bem como incitar, publicamente, a prática de crime, tendo como vítimas o Estado e a Paz Pública.

O delegado Guilherme Iusten destacou também o trabalho integrado das Polícias Civil e Militar do CISP de Craíbas na identificação e localização dos autores do crime, com total apoio do delegado Mário Jorge Barros, gerente de Polícia Judiciária da Área 3, do delegado-geral Carlos Alberto Reis e do secretário de Segurança Pública, Alfredo Gaspar de Mendonça.

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