Para Marx Beltrão, Infraero não pode ser extinta sem garantia de bons serviços ao usuário

O deputado federal e ex-ministro do Turismo Marx Beltrão (PSD) reagiu com cautela à informação de que a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) deverá ser extinta após a conclusão do processo de privatização dos aeroportos brasileiros, que deve ocorrer até 2021.

“A empresa até poder ser extinta, mas é necessário que os aeroportos, quando privatizados, sejam permanentemente fiscalizados pelo governo, a fim de prestarem serviços de excelência à população. Sabemos que podem ocorrer falhas neste trabalho, mas ao menos há um organismo ao qual podemos cobrar, que é a Infraero. O capital privado é bem vindo ao setor, mas desde que o usuário tenha uma instância para reclamar em caso de má prestação de serviços” disse o deputado.

Informações veiculadas na imprensa nacional dão conta de que a empresa terá suas atividades encerradas pela gestão do presidente Jair Bolsonaro. A notícia sobre o fim da Infraero foi dada nesta segunda-feira (21) por Ronei Glanzmann, novo secretário de Aviação Civil. “Atendendo as diretrizes macroeconômicas do governo de redução do Estado, a Infraero será extinta após a concessão de todos os seus aeroportos”, disse ele, segundo registro da Folha de S. Paulo.

Beltrão também afirmou que uma “possível extinção da Infraero deve ser feita com respeito aos funcionários da Empresa, que não podem ser prejudicados e merecem uma atenção por parte do governo. São trabalhadores, muitos deles concursados, que precisam de uma diretriz mais clara por parte da União quanto ao futuro de seus empregos. Estes funcionários não são culpados por possíveis equívocos na condução da estatal”, disse Marx em defesa dos funcionários da Infraero

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