Palmeiras campeão: nenhuma estrela, vários heróis

Elenco forte, apostas certeiras e jogo eficiente foram as marcas do nono título brasileiro da equipe alviverde. Para você, quem foi o destaque?

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Foram longos 22 anos com o grito de campeão brasileiro entalado na garganta. Muitos dos torcedores que celebram na tarde deste domingo o nono título do Palmeiras sequer se lembram da espetacular equipe que levantou a taça em 1994 diante do rival Corinthians. Aquele esquadrão dirigido por Vanderlei Luxemburgo ficou marcado pelo brilho individual de craques como César Sampaio, Roberto Carlos, Mazinho, Rivaldo, Edmundo e Evair. Neste ano, a festa foi tão grande quanto, mas em um cenário diferente: o Palmeiras de 2016 foi um time extremamente competitivo e equilibrado, mas sem pompa. Um legítimo campeão, sem nenhuma estrela, mas com vários destaques.

Não é possível comparar o futebol brasileiro da década de 90 com o atual. Naquela época, ainda era possível segurar por mais tempo os jogadores de seleção brasileira por aqui. Hoje, invariavelmente, quem se destaca já pode preparar as malas para a Europa – ou para a China – como é o caso de Gabriel Jesus, o maior ídolo do atual elenco, já de malas prontas para o Manchester City. E nem mesmo camisa 9 da seleção e artilheiro do time no ano conseguiu se destacar individualmente. O eneacampeonato do Palmeiras não tem um único protagonista.

A diretoria soube se aproveitar do apoio fundamental da patrocinadora e investiu em um elenco inchado e qualificado. Destaques do ano passado, como Fernando Prass, Dudu, Victor Hugo e Gabriel Jesus ganharam melhores companhias. Um dos segredos foi justamente o sucesso de apostas até então pouco conhecidas como Jailson, Tchê Tchê, Moisés e Roger Guedes, aliado ao poder de decisão de veteranos como Jean, Zé Roberto, Cleiton Xavier e Alecsandro, entre outros. A estratégia do técnico Cuca e a força da torcida na reformada arena também foram fundamentais.

Veja

27/11/16

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