Padilha volta a trabalhar após ficar afastado por motivos de saúde

Ministro da Casa Civil passou por uma cirurgia na próstata e ficou 21 dias de atestado médico; primeira atividade na volta ao trabalho foi uma reunião sobre segurança.

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, voltou ao trabalho nesta segunda-feira (13) após ficar 21 dias afastado das atividades por conta de uma cirurgia na próstata.

No retorno ao Palácio do Planalto, Padilha participou, com o presidente Michel Temer, os ministros Sergio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional), Osmar Serraglio (Justiça) e Raul Jungmann (Defesa), de uma reunião para discutir segurança pública e combate ao crime organizado.

O objetivo do encontro é apresentar novas medidas para a segurança pública no país, que serão, segundo o governo, organizadas em três eixos principais: aperfeiçoamento das estruturas governamentais, fortalecimento do combate ao crime organizado e ilícitos transnacionais, além de fortalecimento das atividade de inteligência.

Às 17h30, Padilha se reunirá com os líderes do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), no Congresso, André Moura (PSC-SE), na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e o líder da maioria na Câmara, Lelo Coimbra (PMDB-ES) para discutir a reforma da Previdência.

Denúncias

Apesar de não constar na agenda oficial, segundo apurou o G1, nesta segunda Padilha se encontrará a sós com Temer no Planalto para decidir se vai se manifestar publicamente após ter sido mencionado por José Yunes, amigo e ex-assessor do presidente, em depoimento ao Ministério Público no mês passado.

Na ocasião, Yunes revelou que recebeu um envelope com “documentos” do doleiro Lúcio Funaro a pedido de Padilha, durante a campanha presidencial de 2014. Funaro, preso na Operação Lava Jato, é apontado pela PGR como operador financeiro do ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso na Operação Lava Jato.

Segundo delação premiada do ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho, o envelope continha dinheiro. Yunes disse desconhecer o conteúdo do envelope, entregue no escritório dele, segundo afirmou, a pedido de Eliseu Padilha e retirado posteriormente por um emissário.

g1

13/03/2017

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