Órgão do Congresso decide que Pânico não fere constituição

Durante uma reunião extraordinária realizada na última segunda-feira (3), o Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional concluiu que o “Pânico na Band” apresenta “conteúdo de gosto duvidoso e estético”, mas que não fere a Constituição. A apuração foi feita após um pedido do Ministério Público Federal, que destacou negativamente dois quadros da atração, “Beija Saco” e “Sidney Sertanejo”, exibidos em 2016.

Segundo o órgão, “os quadros citados e o próprio programa estão amparados pela Constituição Federal, pois se pode contestar a qualidade do humor oferecido aos telespectadores, mas nunca a sua finalidade artística e se igualam a vários outros programas exibidos pela televisão brasileira”.

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No quadro “Beija Saco”, Gui Santana viajou para uma ilha com 9 participantes, uma mulher e oito transgêneros. O apresentador precisava eliminar os concorrentes que considerasse trans até sobrar a única mulher biológica no final, diz o msn.

Já o “Sidney Sertanejo”, interpretado por Carlos Alberto da Silva, fazia um duelo de improvisos com a dupla Edson & Hudson, com rimas chulas e de baixo calão.

Apesar de o texto criticar o conteúdo do humorístico, os conselheiros julgaram que não cabe censurar o dominical. Contudo, chegaram à conclusão de que é necessário reavaliar sua faixa etária.

Vale lembrar que essa não é a primeira vez que o “Pânico” se envolve em polêmicas. Em 2012, o Conselho de Direitos Humanos do Distrito Federal pediu ao MPF a retirada dos quadros “A Academia das Paniquetes” e “O Maior Arregão do Mundo”, alegando que eles estimulavam a discriminação.

05/07/2017

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