Operadoras de saúde privada faturam alto com a pandemia

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada no Senado tem descoberto cada vez mais problemas relacionados tanto no setor público, quanto no setor privado da saúde no Brasil.

O caso mais alarmante com relação ao setor privado é o da operadora Prevent Senior, acusada por médicos de ter uma política sistemática de coação para que os profissionais da medicina prescrevam (indiquem) remédios sem nenhuma comprovação científica de eficácia contra a Covid 19. Além disso, a empresa é acusada de omitir mortes,  sobretudo a daqueles pacientes que participaram de um estudo sem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) sobre a eficácia da hidroxicloroquina.

Com as descobertas da CPI abre-se uma grande discussão no país sobre a saúde privada, sempre visando lucros máximos. Acontece que no caso da Prevent Senior, a maior suspeita para que a empresa tenha apostado no tal tratamento precoce é que, assim, diminuiram os internamentos, barateando enormemente os custos com pacientes. Acontece que, ao contrário do que eles alardeavam, alguns pacientes acabaram morrendo em casa por não disporem de suporte médico necessário para sobreviver aos malefícios da Covid19.

O setor privado de saúde no Brasil tem conseguido lucros cada vez maiores, ainda mais agora com a pandemia. O lucro líquido dos planos de saúde cresceu 49,5% em 2020, com uma receita de R$ 217 bilhões, segundo dados da Agência Nacional de Saúde (ANS). O mercado encerrou o ano com 47,6 milhões de usuários, com uma alta de 650 mil novos beneficiários.

As cooperativas médicas foram as que mais registraram aumento na última linha do balanço, com uma alta de 144%, para R$ 6,1 bilhões. A receita aumentou 6,7% para R$ 74,4 bilhões.

Na sequência estão as empresas de medicina de grupos, ou seja, as operadoras que podem ter rede própria como Amil, Hapvida e NotreDame Intermédica. O lucro desse grupo teve alta de 114,2% para R$ 4,5 bilhões. A receita somou R$ 67,7 bilhões, um crescimento de 4,6%.

O lucro líquido das operadoras de planos de saúde cresceu 49,5%, para R$ 17,5 bilhões, em 2020, de acordo com dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

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