O que Palmeira dos Índios e Traipu tem em comum?

O momento político pelo qual passa o Brasil não está fácil, principalmente para os novos gestores municipais que estão sendo testados administrativamente. Nessa seara, pode-se afirmar que os prefeitos, Júlio Cezar (Palmeira dos Índios) e Eduardo Tavares (Traipu) tem ganhado destaque dentre os demais que assumiram em janeiro passado.
Ironia do destino ou não, ambos foram candidatos a governador de Alagoas em 2014. Eduardo Tavares, que desistiu da candidatura foi substituído por Júlio Cezar, que mostrou desenvoltura e desempenho em sua meteórica campanha ao Palácio República dos Palmares, ultrapassando inclusive a casa dos 130 mil votos. E cá pra nós, não pode-se duvidar da capacidade de administrar destes dois estreantes.
Em Traipu, Tavares reduziu contratos e denunciou desmandos. O mesmo ocorreu em Palmeira dos Índios, onde o “filho da verdureiro” encolheu o tamanho dos contratos, renegociou dívidas, reduziu secretarias e economizou em compras e licitações. Ambos na contramão da crise, regularizaram folhas de pagamentos em atraso e mantém salários em dia.
Sem poupar ninguém, Tavares e Júlio, fizeram pente fino nas contas públicas, denunciaram desmandos e fecharam as torneiras públicas. Cada um ao seu modo particular, porem de atitudes semelhantes tem sido duros na busca diária do equilíbrio fiscal em seus municípios e aos poucos vão mostrando que mesmo diante da crise é possível criar alternativas.
Eduardo Tavares te ver em mostrado competência na administração pública, inclusive tirando em poucos meses o município de Traipu das páginas policiais. Já o socialista, Júlio Cezar, vai aos poucos arrumando a casa, retomando obras, fazendo caixa e elaborando projetos considerados indispensáveis ao município, inclusive resgatando a vocação cultural da “Terra Xucuru”.
E, não pára por aí: Tavares é Júlio também demonstram que suas aptidões não se concentram somente na capacidade administrativa, mas na habilidade política para lidar com o Poder Legislativo, bem diferente de alguns veteranos que militam há muito mais tempo nesta complicada seara. Traipu já aparece bem na mídia, não diferente de Palmeira dos Índios que aos poucos vai retomando o lugar de jamais deveria ter saído. Podemos concluir que tudo isso não é milagre, sorte ou acaso, mas gestão. Todavia, está crise econômica é uma grande oportunidade de testar a capacidade gerencial dos atuais gestores.
20/05/2017

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