O que muda no Evoque brasileiro?

ranger-rover-evoque-1477071669766_615x300As primeiras unidades de Range Rover Evoque e Discovery Sport produzidos no Brasil já estão sendo distribuídas aos concessionários — preços variam de R$ 199.900 (SE) a R$ 273.800 (HSE Dynamic) — e algumas unidades já podem até ser vistas nas ruas. Difícil é distinguir as nacionais das importadas. Está igual, piorou ou melhorou? Respondemos isso nesta vídeo-avaliação.

A Land Rover não fez muita divulgação a respeito. Por quê?

Talvez ser “made in Brazil” pese contra a imagem dos SUVs perante seus clientes, que se orgulham de dizer que possuem carros ingleses, ampliando a sensação de maior qualidade. Nenhum representante da montadora, porém, ousou dizer o motivo da discrição. Fato é que a Land Rover sempre deixou claro que o objetivo de fabricar carros localmente não deveria impedir, em momento algum, a busca pela qualidade total de seus produtos.

Evoque nacional mantém virtudes do carro “gringo”, como a boa capacidade off-road

400 km

Há algumas semanas, tivemos a oportunidade de rodar cerca de 400 quilômetros com o novo Evoque no litoral do Rio Grande do Sul, justamente em uma das poucas formas de divulgação escolhidas pela fabricante para a leva de modelos nacionais: chamada de “Filhos deste solo” (em alusão ao Hino Nacional), esta expedição vai virar série de TV e também será propagada em redes sociais.

Com isso, conseguimos responder na prática como é o Evoque brasileiro. E como ele é? Praticamente idêntico ao “gringo”, difícil de diferenciar mesmo para quem já conhecia o carro.

Com algum apuro, notamos que o isolamento acústico da cabine está ligeiramente menos caprichado, o que não significa que ela seja ruim — lembre-se, falamos de um SUV compacto premium de mais de R$ 200 mil.

Aos novos clientes, as mudanças são imperceptíveis, o que justifica o estilo discreto de divulgação adotado pela empresa.

Motor, câmbio, sistema de tração e preços são os mesmos que no carro feito na Europa. O Evoque usa um motor 2.0 turbo de 240 cv e 34,7 kgfm de torque (a gasolina), câmbio automático de nove marchas e sistema de tração 4×4 Terrain Response com cinco opções de piso.
Isso significa ser ligeiro e até esportivo no asfalto, dependendo do comportamento do motorista, com respostas rápidas do ótimo casamento entre motor e câmbio. Além disso, há excelente comportamento off-road, quando exigido.
Apenas as configurações a gasolina são feitas no Brasil. As versões a diesel (motor 2.2, 190 cv e 42,8 kgfm), por enquanto, devem manter o programa de importação.
UOL
24/10/2016

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