As primeiras unidades de Range Rover Evoque e Discovery Sport produzidos no Brasil já estão sendo distribuídas aos concessionários — preços variam de R$ 199.900 (SE) a R$ 273.800 (HSE Dynamic) — e algumas unidades já podem até ser vistas nas ruas. Difícil é distinguir as nacionais das importadas. Está igual, piorou ou melhorou? Respondemos isso nesta vídeo-avaliação.
A Land Rover não fez muita divulgação a respeito. Por quê?
Talvez ser “made in Brazil” pese contra a imagem dos SUVs perante seus clientes, que se orgulham de dizer que possuem carros ingleses, ampliando a sensação de maior qualidade. Nenhum representante da montadora, porém, ousou dizer o motivo da discrição. Fato é que a Land Rover sempre deixou claro que o objetivo de fabricar carros localmente não deveria impedir, em momento algum, a busca pela qualidade total de seus produtos.
Evoque nacional mantém virtudes do carro “gringo”, como a boa capacidade off-road
400 km
Há algumas semanas, tivemos a oportunidade de rodar cerca de 400 quilômetros com o novo Evoque no litoral do Rio Grande do Sul, justamente em uma das poucas formas de divulgação escolhidas pela fabricante para a leva de modelos nacionais: chamada de “Filhos deste solo” (em alusão ao Hino Nacional), esta expedição vai virar série de TV e também será propagada em redes sociais.
Com isso, conseguimos responder na prática como é o Evoque brasileiro. E como ele é? Praticamente idêntico ao “gringo”, difícil de diferenciar mesmo para quem já conhecia o carro.
Com algum apuro, notamos que o isolamento acústico da cabine está ligeiramente menos caprichado, o que não significa que ela seja ruim — lembre-se, falamos de um SUV compacto premium de mais de R$ 200 mil.
Aos novos clientes, as mudanças são imperceptíveis, o que justifica o estilo discreto de divulgação adotado pela empresa.