Mais de 4 milhões de pessoas utilizam das criptomoedas no Brasil 

Com o objetivo de permitir transações de compra e venda de bens e serviços, a criptomoeda (moedas digitais descentralizadas), foi criada em uma rede cripto a partir de sistemas avançados de criptografia que protegem as transações e informações e os dados de quem transaciona. Ela tem como sua característica facilitar a vida do seu consumidor, e durante os últimos anos a mesma vem apresentando um crescente significativo entre a população Brasileira.

Segundo dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), cerca de 2% da população coloca o seu dinheiro em ativos cripto, o que equivale a 4,2 milhões de pessoas. Desse número, mais de 5% são jovens entre 16 e 25 anos, o que os coloca em um grupo que mais realizam investimento em moedas digitais e criptomoedas no Brasil.

“O mercado de criptomoedas como um todo ainda passa por um momento de amadurecimento, educação e experimentação. De forma geral o cenário parece muito promissor, com boas empresas liderando a indústria e inovando nos serviços. As pessoas também parecem estar se conscientizando sobre a importância de adotar as criptomoedas como dinheiro em seu dia-a-dia, o que agrega ainda mais valor para o mercado e para os projetos que foram criados para esse fim”, afirmou Karen Maggian, responsável pelo marketing da FoxBit.

Em contrapartida, apenas 4% dos Millenials (de 26 a 40 anos) e 1% entre a Geração X (de 41 a 60 anos) utilizam desse tipo de investimento. A pesquisa ainda destaca que as pessoas de 61 a 75 anos não apresentam porcentagem alguma em relação ao tema.

Isso, no entanto, pode ser reflexo da forma com o que as pessoas compram esse tipo de ativo digital esperando que o preço suba e, no futuro, elas possam vender por um valor mais caro. Portanto, do ponto de vista de uso, as criptomoedas podem ser consideradas um investimento. Mas é importante lembrar que essa não é a natureza principal delas. Por isso, elas não são ativas como títulos e ações.

“O mercado de criptomoedas como um todo ainda passa por um momento de amadurecimento, educação e experimentação. De forma geral o cenário parece muito promissor, com boas empresas liderando a indústria e inovando nos serviços. As pessoas também parecem estar se conscientizando sobre a importância de adotar as criptomoedas como dinheiro em seu dia-a-dia, o que agrega ainda mais valor para o mercado e para os projetos que foram criados para esse fim”, disse Karen.

Ainda segundo a pesquisa, os jovens, mais conhecidos como a população Z, vão de contra a preferência do restante da população, que fazem da poupança o investimento favorito. O estudo comprova que apenas 14% utilizam este método de guardar e investir o seu dinheiro. Neste cenário, o público com idade acima de 60 anos são os que mais realizam a prática da poupança, atingindo a marca de 28%.

“Vejo um cenário de constante amadurecimento conforme as pessoas vão buscando se educar sobre o tema. Em um cenário de livre mercado (sem interferência regulatória negativa), vejo variedade de soluções e projetos buscando a maior eficiência para resolver os problemas que eles se propõem. Cada vez mais as pessoas devem adotar criptomoedas em seu dia-a-dia, o que trará mais riqueza nas relações de trocas através do dinheiro descentralizado peer-to-peer e interações sociais mais ricas através da Web3”, finalizoua representa da FoxBit

Segundo relatório, número de investidores de criptomoedas deve dobrar ainda este ano

O mercado de criptomoedas como um todo ainda passa por um momento de fixação e experimentação no Brasil e no mundo. De forma geral o cenário parece muito promissor, com boas empresas liderando a indústria e inovando nos serviços. Segundo o “Relatório Blockchain – Latam 2022”, encomendado pela Sherlock Communications, a quantidade de investidores de criptomoedas brasileiros pode dobrar durante o ano de 2022.

De acordo com a pesquisa, cerca de 13% da população brasileira já tem investimentos em criptomoedas. Além disso, outros 25% dos entrevistados esperam comprar criptomoedas nos próximos 12 meses. Esse número representa um aumento de 91% em relação aos pouco mais de 13% da população que já compraram uma moeda digital.

Assim como o Brasil, outros países da américa latina apresentam uma alta ao tratar do tema. Ainda segundo os dados, a Colômbia é o segundo maior (22,3%) de pessoas que esperam ainda até o próximo ano comprar a moeda digital ou token.

“A ideia de comprar criptomoedas já parece estar bem aceita entre diversos segmentos e a entrada de grandes instituições tradicionais no mercado ajuda a demonstrar isso. Vejo o crescimento de forma otimista e positiva conforme o uso destes produtos acompanha a especulação. Todos querem comprar, poucos ainda sabem que podem usar”, disse a responsável pelo marketing da FoxBit, Karen Maggian.

Mesmo com a alta nos dados no Brasil, a velocidade da taxa de adoção é ainda mais rápida em outras partes da região. Países como, Peru (12%), Mexico (16,9), Argentina (18,4) e Chile (5,2), deverão comprar criptomoedas até o próximo ano.

“A desestatização do dinheiro, por si só, já é algo extremamente positivo para qualquer economia. Enquanto o dinheiro ainda estiver vinculado com decisões políticas, a economia é frágil e vulnerável a más decisões de uma ou outra pessoa, afetando a vida de milhões. Além disso, as outras aplicações de criptomoedas fomentam a descentralização e a competição de livre mercado, não só em relação ao dinheiro e aos bancos centrais, mas também a empréstimos, juros, custódia, documentação, propriedade, interação na web, games, arte, cadeias de suprimento de grandes empresas”, afirmou a representante da Fox Bit.

As vantagens do uso dessas moedas digitais estão sendo utilizadas principalmente por especialistas da economia, tendo em vista que o mercado pode trazer benefícios tanto para os dois lados da moeda, tanto para o consumidor quanto para o varejista. A tendência é que seu uso seja promissor para os próximos anos “Tudo isso pode beneficiar muito a economia e nossa vida em outros aspectos”, disse, Karen.

O relatório da Sherlock Communications, levou em consideração as recentes atualizações regulatórias que afetam a adoção do ecossistema cripto na região e é uma fonte de informações atualizadas sobre questões como regulamentação e tributação, os estudos também visou apresentar uma visão geral dos principais participantes, bem como taxas de adoção e outros dados específicos do país.

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