Núcleo de Mulheres Empreendedoras de Rio Largo realizaram muitas capacitações neste ano

A pandemia levou muita gente a se reinventar profissionalmente para manter os negócios em atividade e conseguir pagar as contas no final do mês. No município de Rio Largo, o Núcleo de Mulheres Empreendedoras é um reflexo do quanto essa tendência é crescente enquanto a vacinação contra a Covid-19 avança. Esse grupo apresentou forte interesse pelas capacitações e consultorias, conseguindo alcançar 100% das metas planejadas para 2021 de desenvolvimento.

O Núcleo faz parte do Programa Empreender, promovido pelo Sebrae, Federação das Associações Comerciais de Alagoas (Federalagoas) e a Associação Comercial de Maceió, mas neste caso recebe também o apoio da Associação Comercial de Rio Largo. Em Rio Largo, o foram realizadas ao longo desse ano capacitações em marketing digital, atendimento ao cliente, vendas, formação de preços, consultoria contábil, consultoria em gestão e contratação, consultoria em vendas pela internet e uma missão técnica de intercâmbio com a Associação Comercial de Palmeira dos Índios.

               A consultora da empresa credenciada, Dayse Alana da Silva, conta que o Núcleo de Mulheres só tinha três empreendedoras no começo. Mas, com a pandemia, esse cenário mudou completamente.

“A gente decidiu fazer um evento para dar visibilidade ao grupo, e assim surgiu a ideia do ‘Café com Mulheres Empreendedoras’. Conseguimos uma parceria com a Prefeitura, com a Secretaria de Planejamento, e realizamos esse evento onde cada uma das mulheres que a gente conhecia deveria chamar mais duas, e essas duas poderiam chamar mais outras duas”, lembra.

“Era esperado um público de trinta pessoas, até porque a gente limitou por conta da pandemia. Mas terminou que no dia do evento a gente teve mais de cinquenta pessoas. A partir daí, as mulheres que foram para esse evento começaram a se interessar pelas demais ações do núcleo”, conta Alana.

O Empreender

Para não deixar o interesse esfriar e manter essas mulheres motivadas, todas foram convidadas para participar de uma nova reunião do Núcleo, dessa vez para falar sobre o Empreender e de que forma o programa trabalhava no comércio.

A maioria delas se associou ao grupo, e o saldo de tanto empenho foi que o Núcleo saiu de três empreendedoras participantes para vinte novas mulheres.

Com quase sete vezes mais pessoas engajadas, toda uma programação de capacitações e consultorias foi montada até o mês de dezembro. “Mas o grupo foi crescendo tanto, a gente foi movimentando tanto que as ações que a gente tinha para fazer até o final do ano nós conseguimos concluir em setembro. Agora estamos estendendo um pouquinho para poder chegar em novembro e fazer o planejamento já para 2022”, comemora Alana.

“Agora em outubro também teremos uma atividade sobre o Outubro Rosa, um jantar, e uma capacitação extra sobre marketing digital e gestão, que elas pediram”, completa a consultora.

Perfil

A maioria das empreendedoras é do segmento de beleza e moda. A adesão ao Núcleo de Mulheres deu resultados ao longo do ano, especialmente para aquelas que são costureiras e engajadas com a chamada costura criativa, um braço da Economia Criativa dentro do segmento de moda.

“Uma delas empreendeu na pandemia após ficar desempregada. Ela era coordenadora de uma escola particular, e como a escola ficou sem aulas essa empreendedora então ficou sem salário. Aí ela começou a fazer brinquedos do tipo ‘pinte e lave’ para as crianças que estavam em casa sem poder sair. E também lembrancinhas com estampa do tipo transfer”, conta Alana.

“Uma das meninas passou numa seleção do Senai para fazer uma coleção em parceria com a Magazine Luiza, por meio de um projeto chamado Renda-se, que contemplou alagoanos que vão fazer uma coleção para depois ser apresentada num desfile. Há ainda as meninas do setor de estética, que inclui massagem, depilação, cabeleireiros. O Núcleo de Rio Largo é bem diversificado, tem vários segmentos”, completa a consultora.

A proposta de trabalho de forma nucleada permitiu ao empreendedorismo ganhar ainda mais força, e com isso ampliar os resultados das empresas.

“A pandemia, por força de todas as restrições ocorridas, impactou bastante o comércio. Assim, as atividades promovidas a partir do Programa Empreender permitiu que buscássemos capacitações, orientações, consultorias e parcerias para fortalecer o movimento empresarial e mitigar os problemas gerados”, observa a analista da Unidade de Relacionamento Empresarial (URE) do Sebrae Alagoas, Pauline Reis.

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