Mulheres na Mineração: mais de 120 delas já fazem parte da MVV

Foto: Assessoria

As mulheres têm conquistado, ano após ano, o seu espaço de direito. Locais antes repletos de homens vão se equilibrando com a presença feminina. Um desses ambientes é a indústria. E dentro dela, a mineração. No Projeto Serrote, situado entre Arapiraca e Craíbas, não é diferente.

De acordo com o Quadro Geral de Pessoal da Mineração Vale Verde (MVV) do mês de fevereiro, há 124 mulheres atuando no Projeto. O número se refere às empregadas efetivas da MVV e terceirizadas. Uma destas é a jovem Érica Cavalcante, de 19 anos, natural de Craíbas. Ela retrata justamente essas mulheres que fazem a diferença no universo minerário.

No ano passado, em parceria inédita entre a MVV e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Alagoas (SENAI/AL), ela realizou as etapas para o Programa Aprendiz Operacional e entrou para o Projeto Serrote, sendo uma das 41 pessoas selecionadas para atuarem na Operação de Planta.

“Apesar de eu nunca ter me imaginado dentro de uma mineração — e a Operação de Planta ser uma área totalmente nova para mim —, a experiência vem sendo incrível. Cada descoberta e aprendizado tornam a área ainda mais interessante e me desperta a vontade de aprender tudo o que posso sobre ela”, destaca Érica, que também começará a cursar Administração no próximo semestre, na Universidade Federal de Alagoas (UFAL) campus Arapiraca.

Experiência

Segundo a coordenadora de Processo da MVV, Fernanda Roenick, 37 anos, quando iniciou a faculdade de Engenharia de Minas em 2001, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), ela era a única mulher da sala. E assim o foi praticamente durante todo o curso.

“Vejo com muita felicidade o aumento do número das mulheres no ramo da mineração, em particular nas áreas operacionais”, comenta a coordenadora.

Natural de Caxias do Sul-RS, morou nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso, Santa Catarina, Minas Gerais, Goiás e agora Alagoas, onde está situado o Projeto Serrote — ela chegou em Craíbas em outubro de 2019, mas já se sente acolhida e em casa.

Assim como Érica, para Fernanda, as mulheres podem e devem fazer o que elas quiserem, independente do ramo de atuação.

Mês da mulher

Na MVV, ocorreram diversas ações no Mês da Mulher. No último dia 11, houve uma inspiradora palestra virtual com a farmacêutica Maria da Penha, vítima de violência doméstica que inspirou a lei com seu nome e líder de movimentos em defesa dos direitos da mulher. Na oportunidade, ela falou sobre a criação do Instituto Maria da Penha (IMP), que ampara mulheres em situação de violência e realiza cursos, formações e consultorias.

Foto: Assessoria

Já no Dia da Mulher, 8 de março, aconteceu também de forma online um papo sobre o cenário e os desafios da mulher na atualidade, com provocações sobre autoconhecimento e sororidade. A conversa foi conduzida pela psicóloga Ana Cristina Lima.

Desse momento então, surgiu a ideia de criação do grupo “Roda Com Elas” em que, uma vez por mês, as mulheres da MVV se reunirão para conversar, a fim de que fortaleçam laços. O intuito é discutir assuntos relacionados aos desafios que as mesmas possuem — dentro e fora do ambiente corporativo.

Sobre a APPIAN

Desde 2018, 100% do capital da MVV pertence a um fundo de investimentos administrado pela Appian Capital Advisory LLP focado em mineração. O fundo também possui um ativo no Brasil no município de Itagibá (BA), denominado Atlantic Nickel, com foco na produção de concentrado de níquel sulfetado e capacidade nominal de 120 mil toneladas/ano, que voltou a operar em janeiro de 2020. Sediada em Londres, a Appian possui ainda escritórios em países como África do Sul e Canadá.

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