MPF quer fim da vaquejada no país

vaquejada
A vaquejada pode estar com os dias contados.

Uma ação ajuizada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra uma lei estadual do Ceará que regula essa prática, será retomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O chefe do Ministério Público Federal alega que a vaquejada fere a proteção ao meio ambiente.

No STF, o relator da matéria, Marco Aurélio Mello, votou a favor da ação de Janot, já os ministros Gilmar Mendes e Edson Fachin votaram por sua improcedência. O ministro Luís Barroso, que pediu vista do processo, leva o caso a julgamento nos próximos dias.

A Farra do Boi em Santa Catarina e Briga de Galo no Rio de Janeiro foram declaradas inconstitucionais pelo STF, em ações semelhantes.

A vaquejada não difere muito desses dois casos.

Em 30 de setembro do ano passado, por unanimidade de votos a Assembleia Legislativa de Alagoas aprovou projeto de lei do deputado Dudu Hollanda, transformando a vaquejada em uma modalidade esportiva.

No Nordeste, vaquejada virou festa, tem público e movimenta muito dinheiro.

A meu ver é uma violência medonha ao animal que é perseguido e derrubado, muitas vezes machucado gravemente.

Não creio que seja esportiva uma prática que torture, amedronte e machuque, ainda mais quem não pode se recusar a participar do entrevero.

Aguardemos o Supremo.

(Informações da Coluna Radar, Veja)

Sair da versão mobile