MPAL confere incineração de mais de uma tonelada de drogas apreendida em operações no estado

Desmantelar organizações criminosas, coibir o tráfico de entorpecentes, proteger a sociedade e também conferir os resultados das operações das forças de segurança, assim cumpre o seu papel o Ministério Público de Alagoas (MPAL). Na manhã desta quinta-feira (22), a promotora de Justiça, Martha Bueno, titular da 65ª Promotoria de Justiça de Entorpecentes da Capital, e também integrante do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), acompanhou a incineração de 1,7 tonelada de drogas, na fornalha da Usina Sumaúma, no município de Marechal Deodoro, distante 28km de Maceió.

Para Martha Bueno, o combate ao tráfigo de drogas é o combate também às demais formas de violência já que esse crime leva a outras ações, entre elas, em maior frequência, ao homicídio.

“O Ministério Público sempre agiu no combate a esse tipo de crime e, em parceria, inclusive, com as forças de segurança, com operações desencadeadas conjuntamente, com nossas presenças nos cumprimentos de mandados de prisão, atuando diretamente nesse enfrentamento. Hoje, enquanto titular da 65ª Promotoria, que trata de entorpecentes, e também representando o Gaeco, fui acompanhar a incineração dos mil e setecentos quilos de drogas, porque é preciso que nos façamos presentes para ver de perto e registrar a destinação do produto ilícito”, ressalta Martha Bueno.

A representante ministerial aproveita para lembrar algumas operações de combate ao tráfico de drogas e à organizações criminosas com investigações partidas do Gaeco, do MPAL.

Operação Replay

Em maio deste ano, após investigação do Gaeco que, de forma integrada intaurou um procedimento investigatório com o 4º Batalhão de Polícia Militar e a Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), da Polícia Civil, o Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL), por meio do Grupo de Atuação Especial de combate ao Crime Organizado (Gaeco), e a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) coordenaram a Operação Replay onde foram cumpridos 10 mandados de prisão e nove de busca e apreensão em desfavor de integrantes de uma Organização Criminosa (Orcrim) ligada ao tráfico de drogas.

Operação Cerco

No mês de abril passado, foi a vez da Operação Cerco, resultado de um procedimento investigatório criminal (PIC) do Gaeco, feito também de forma integrada com o 4º Batalhão de Polícia Militar e com a Divisão Especial de Investigações e Capturas (DEIC), da Polícia Civil. O foco da operação foi o de prender integrantes de uma organização criminosa que atuava em Maceió e na cidade de Anadia e as polícias foram às ruas para cumprir 11 mandados de prisão e 16 de busca e apreensão,

Operação Flash back

Em 2019, o Ministério Público, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC), após sete meses de investigação, atuou, com a Secretaria de Segurança Pùblica, e apoio do Ministério da Justiça, Batalhão de Operações Especiais (Bope) e a Secretaria de Ressocialização e Inserção Social (Seris), na “Operação Flash Back”. Juntos, deflagraram a grande ação para combater a facção PCC, que comanda o tráfico de drogas no país, e cumpriram 110 mandados de prisão em Alagoas, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, São Paulo, Tocantins e Sergipe. Deste total, 66 mandados de prisão aqui no estado.

Para concluir, a promotora Martha Bueno, reforça a relevância da harmonia entre o MPAL e as forças de segurança em prol da sociedade.

“Temos de parabenizar os policiais do nosso estado e afirmar que a parceria do Ministério Público com a SSP, em muitas operações, mostra-nos a importância de unir forças no combate a esse mal tão resistente e que tem promovido tanta violência, desestrutura familiar em Alagoas”.

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